A Síria pediu nesta segunda-feira aos países membros da ONU que façam pressão pelo fim do fornecimento de armas, de financiamento, de proteção e treinamento aos grupos terroristas que atacam o país e, assim, colocar um fim à violência.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, disse nesta segunda-feira (1) que o sucesso da missão do enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi, está nas mãos dos países que financiam e armam os grupos rebeldes nesta nação.
O jornalista estadunidense Tony Cartalucci, analista residente em Bangcoc, Tailândia, entrevistado pelo jornalista Kourosh Ziabari, do jornal Tehran Times, analisa em profundidade o cenário de crise na Síria, demonstrando a participação das potências imperialistas, Israel e países do Golfo Pérsico. Cartalucci, que também colabora com o Global Research e o Activist Post, revela que o objetivo é atacar o Irã, uma estratégia que ele considera destinada à derrota.
Por Kourosh Ziabari, no Tehran Times
“Se Deus não existe, tudo é permitido” (Ivan Karamázov, em Os Irmãos Karamázov, Dostoiévski, 1879)
Na quarta-feira (26), o primeiro-ministro britânico David Cameron lançou furioso ataque contra a ONU e sua incapacidade para conter as atrocidades na Síria. Disse que o sangue das criancinhas sírias é “terrível mácula” na reputação da ONU.
Por Boris Volkhonsky, na Voz da Rússia
O presidente da Comissão Independente de Investigação da ONU, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro apresentou perante o Conselho de Direitos Humanos o seu relatório sobre as violações dos direitos humanos cometidos no país nos últimos 18 meses.
Por Claude Fahd Hajjar*,
A imprensa síria destacou as posições do governo na Assembleia Geral da ONU, em especial que acabem os atos de violência no país requer que parem de fornecer equipamentos bélicos para os grupos armados.
A reação governamental ao ataque ao Estado Maior do Exército em Damasco freou uma ofensiva dos bandos armados que incluía um incremento das ações para tomar a cidade de Alepo, segundo análise de comentaristas políticos locais.
A recusa de cumprir os acordos de Genebra sobre a resolução do conflito na Síria põe em questão o cumprimento dos princípios básicos do Conselho de Segurança da ONU na luta contra o terrorismo, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, na reunião deste órgão da ONU.
Por Olga Denissova, na Voz da Rússia
O grupo de países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) apelou nesta quarta-feira (27) para o fim da “escalada de violência” na Síria, que dura mais de 18 meses e já matou cerca de 25 mil pessoas. Os ministros das Relações Exteriores do Brics pediram um “cessar-fogo imediato e simultâneo” e a busca pela conciliação. Em comunicado, o grupo manifestou preocupação com a situação síria.
O ex-coronel Khaled Amel e outros ex-militares sírios que desertaram para as filas do chamado Exército Livre Sírio anunciaram na quarta-feira (26) que abandonaram esse agrupamento violento.
Forças políticas sírias fizeram um chamamento pela realização de uma conferência única e unida da oposição, sem exclusão de nenhuma parte, informou nesta quinta-feira (27) uma fonte oficial.
O porta-voz do ministério de Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, condenou nesta quarta-feira (26) o assassinato do correspondente da emissora de notícias iraniana em inglês Press TV por bandos armados na Síria.