O Conselho de Segurança conclamou nesta quinta-feira (5) o governo e a oposição da Síria a pôr fim à violência armada em todas as suas formas em um prazo de 48 horas a partir da aplicação das medidas aceitas pelas autoridades.
O Conselho Nacional da Síria (CNS), instituição que reúne os grupos contrários ao presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste final de semana que os militares que se rebelarem no país serão pagos com ajuda financeira de “nações ocidentais”.
Por Altamiro Borges
Aqueles que planejam e anseiam por fazer na Síria o que fizeram na Líbia têm vindo a ver, até ao momento, os seus criminosos intentos gorados.
Por Pedro Guerreiro, no jornal Avante!
Depois de terem sido obrigados a bater em retirada pelo exército sírio, os grupos armados responsáveis pela violência no país apostam nos atentados terroristas. Paralelamente, emergem novos elementos sobre a ingerência imperialista na Síria e a campanha de intoxicação pública realizada por meios de comunicação árabes e dos EUA com o objetivo de subverter os acontecimentos dos últimos meses no país.
Analistas sírios e observadores de várias filiações políticas criticaram duramente – como movimento para legitimar o monopólio do poder – a decisão tomada no domingo, pelo grupo internacional “Amigos da Síria”, de reconhecer o grupo da oposição síria “Conselho Nacional Sírio”, CNS, [Syrian National Council (SNC)] como único representante do povo sírio.
O anúncio do governo sírio sobre o fim de suas operações militares em 10 de abril consolidou a mediação do enviado de Nações Unidas, Kofi Annan, frente a intensas manobras de países que tratam de boicotar esse gerenciamento.
Por Víctor M. Carriba, em Prensa Latina
Os grupos armados na Síria cometeram outros massacres, agora no povoado de Dir Baalba, província de Homs (centro), matando pessoas que tinham sido sequestradas. É o que reportam nesta quarta (4) ps veículos de comunicação locais.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, participou neste fim de semana de mais uma viagem destinada a orientar e definir que tipo de ação deve ser adotada pelos países árabes aliados contra a Síria e o Irã.
Os países que respaldam, armam e defendem o financiamento e que municiam os grupos terroristas na Síria transgridem sua soberania e as normas internacionais, denunciou o representante sírio perante as Nações Unidas, Bashar Al-Jaafari.
Em 48 horas, uma equipe de peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarcará em Damasco, na Síria, para preparar a execução do plano de paz na região. O anúncio foi feito nesta terça-feira (3) pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe ao país, Kofi Annan.
Os autoproclamados "Amigos da Síria", reunidos neste domingo (1º de abril) na Turquia, fizeram uma série de provocações contra o país árabe e deram passos no sentido da intervenção estrangeira. A primeira delas foi dizer que a Síria deve aplicar o plano de paz, quando o presidente do país, Bashar al-Assad, já havia declarado sua decisão de fazer isso.
A Turquia recebe neste domingo (1º) a segunda reunião dos chamados Amigos da Síria – 70 países árabes e ocidentais, assim como organizações empenhadas em aumentar as pressões para forçar a saída do presidente Bashar Assad. Na verdade trata-se de um encontro de inimigos da nação árabe, ameaçada de agressão pelas forças imperialistas.