A Rússia saudou nesta terça (17) a anistia geral de pessoas envolvidas, na maioria, em protestos da oposição, como um um gesto de boa vontade do governo sírio e como parte do processo de reformas internas pelas quais passa o país em direção ao atendimento das demandas populares e políticas.
Não se passa um dia, pelo menos nos últimos meses, que a imprensa brasileira – que bebe na fonte das grandes agências internacionais de notícias – deixa de publicar até uma ou duas páginas sobre a República Árabe Síria. Chamando insistentemente o seu presidente, Dr. Bashar Al Assad de “ditador” e mostrando imagens completamente distorcidas da realidade.
Como parte das reformas realizadas pelo presidente da Síria, Bashar Assad, a Comissão de Assuntos Políticos aprovou a criação do Partido Democrático Sírio, uma organização de oposição governista à Frente Nacional Progressista. A agência de notícias Cham Press News informou que a Comissão analisou todas as propostas recebidas com base no Decreto Legislativo n º 100 de outubro de 2011, promulgado pelo presidente.
Em uma semana, a Liga Árabe – formada por 23 países – definirá se haverá intervenção militar na Síria como tentativa de conter a onda de violência, que atinge o país há quase um ano.
O chefe da Liga Árabe (LA), Nabil El-Arabi, expressou novamente nesta sexta (13) temores de que a crise síria termine levando a uma guerra civil, mas apostou no envio de mais observadores, apesar de admitir sua ineficácia para frear a violência.
O general sudanês Mohammad al-Dabi, chefe dos observadores árabes na Síria, desmentiu declarações hostis ao governo de Damasco feitas por um membro do grupo a um canal via satélite, que depois abandonou a equipe.
As autoridades sírias vão formar uma comissão para investigar a morte de um jornalista francês em Homs (centro), assim como as de oito cidadãos sírios, anunciou nesta quinta (12) a agência oficial Sana.
A Síria ratificou seu compromisso de cumprir o acordo com a Liga Árabe e sua disposição para enfrentar e rechaçar qualquer ingerência em seus assuntos internos, segundo afirmou o chanceler Walid al-Moallen ao receber o chefe da missão observadora dessa instituição.
Apesar de uma gélida garoa, centenas de milhares de sírios lotaram nesta quarta (11) a Praça Omeya, a maior de Damasco, para ratificar seu apoio ao presidente Bashar al-Assad e à unidade nacional, ante a hostilidade estrangeira.
Em seu primeiro pronunciamento público em meses, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse nesta terça (10) que há uma "conspiração estrangeira" para tentar desestabilizar o país. "Grupos regionais e internacionais vêm tentando desestabilizar o país", afirmou.
Dois navios da esquadra russa, encabeçada pelo porta-aviões Almirante Kuznetsov, atracaram neste domingo (8) na base naval síria de Tartus, depois de participarem em manobras com forças gregas no mar Mediterrâneo, indicaram fontes militares.
Um ataque suicida deixou dezenas de mortos na capital da Síria, Damasco, nesta sexta-feira (6), segundo informou a TV estatal do país. Não há informações precisas sobre o número de vítimas.