Os Estados Unidos tentam apresentar os russos como "os maus" porque a operação aérea de Moscou contra os grupos extremistas na Síria está realmente alcançando resultados, enquanto a coalizão liderada pelos Estados Unidos não conseguiu cumprir a sua promessa de destruir o Estado Islâmico (EI). É o que afirma o site de notícias alemão Alles Schall und Rauch.
Após mais de duas semanas do início das operações da Rússia contra posições do Estado Islâmico na Síria, a Força Armada russa chamou a atenção da mídia norte-americana, que elogiou o seu “poder de fogo renovado”.
Na região de Homs, um dos líderes principais do Estado Islâmico pode ter sido morto nesta quinta-feira (15) após ataque aéreo da Força Aeroespacial russa.
Entre avanços do exército, bombardeios aéreos russos, ameaças dos grupos extremistas e o intento dos Estados Unidos de reagrupar e armar uma força que se contraponha à ofensiva antiterrorista, a Síria segue ocupando as manchetes em todo o mundo.
Por Miguel Fernández Martínez, na Prensa Latina
"A causa palestina continua no alto da lista de prioridades da Síria, apesar da crise que vivemos", enfatizou nesta quarta-feira (14) em Damasco o vice-ministro de Relações Exteriores do país, Faissal Mikdad.
O posto de comando de uma grande unidade da organização terrorista Estado Islâmico (EI) foi destruído nesta quarta-feira (14) pela Força Aeroespacial russa perto de Deir ez-Zor, Síria, segundo afirmou o porta-voz do Ministério de Defesa, Igor Konachenkov.
As Forças Aeroespaciais russas executaram 64 missões e atingiram 55 alvos do Estado Islâmico, informou o Ministério da Defesa da Rússia neste sábado (10).
The Nation, revista da esquerda liberal norte-americana analisa: EUA e seus aliados favorecem ISIS; atitude da Rússia é positiva; Casa Branca precisa renunciar à guerra permanente
O governo sírio está convencido de que somente a partir do ar não poderá vencer a guerra contra o terrorismo e demandou um esforço maior de suas tropas terrestres para conseguir varrer os grupos extremistas que assolam este país árabe desde 2011.
Por Miguel Fernández Martínez, na agência Prensa Latina
A situação internacional está cada vez mais complexa e perigosa e exige cada vez mais das forças que lutam contra a ofensiva imperialista, pelo progresso, a justiça social, a democracia, a soberania, a cooperação internacional e a paz.
Por Ângelo Alves, no Jornal Avante
O espírito do legendário guerrilheiro Ernesto Che Guevara está presente hoje no povo sírio, mais que nunca, que ergue sua imagem guerreira como estandarte nos 48 anos de sua queda em combate em terras bolivianas.
O analista internacional Alberto Hutschenreuter afirma que existe atualmente um acordo internacional em relação ao combate contra o grupo terrorista Estado Islâmico, mas não em relação a mudar o governo da Síria. O especialista destaca que no Oriente Médio e no Golfo Pérsico, o que importa é a segurança chave de Estados e aparatos burocráticos de governo, insistindo na tese de que "se hoje existe o EI, é porque desapareceu o Estado iraquiano".