Sinônimo de terror, o Estado Islâmico (EI) agora é o novo inimigo público número um de Washington, criador dessa organização e durante anos um de seus principais patrocinadores como parte de sua geopolítica no Oriente Médio.
No final do verão de 2013, a Washington oficial apressava-se a “sentenciar” que o presidente da Síria Bashar al-Assad (do mal) havia disparado barragem de mísseis contendo gás sarín, e assim massacrado centenas de civis em áreas próximas de Damasco controladas pelos rebeldes.
Por Robert Parry, no Consortium News
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reivindicou nesta sexta-feira (3) aos grupos terroristas que operam na Síria a libertação de todos as crianças sequestradas nesse país, ao mesmo tempo em que comemorou o fim do cativeiro de 70 deles.
Depois da abertura de vários postos fronteiriços em 19 de setembro deste ano, a Turquia enfrentou uma das maiores ondas de imigrantes sírios desde o começo da agressão nesse país vizinho, em 2011.
Os ataques imperialistas contra o território sírio, iniciados na terça-feira (23) e realizados até o momento pelas forças armadas norte-americanas e pelas da Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar, são contínuos, admitiu à AFP um militar estado-unidense.
O Partido Comunista Sírio condenou os bombardeios dos Estados Unidos e seus aliados a este país ao considerá-los uma flagrante violação do direito internacional e da soberania dos Estados.
As Nações Unidas pediu que as partes em conflito na Síria facilitem a chegada de ajuda humanitária aos civis isolados pelos combates.
As forças armadas sírias continuam nesta terça-feira (30) sua ofensiva na extensa região de Guta oriental, periférica de Damasco, o que permitiu a libertação de várias localidades estratégicas.
Os países comprometidos com a criação do terrorismo não podem lutar contra o mesmo, disse nesta terça-feira o presidente da Síria, Bashar al-Assad, numa reunião em Damasco com o secretário-geral para a Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani.
A falta de fundos poderá fazer com que o Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) suspenda por dois meses o fornecimento de alimentos à Síria, afirmou esta terça-feira (30) a secretária-geral adjunta da ONU para Operações Humanitárias, Valerie Amos.
A Síria denunciou, nesta segunda-feira (29), na Assembleia Geral da ONU, que a dupla moral dos Estados Unidos em sua cruzada contra o terrorismo cria condições ideais para a propagação das posturas extremistas.
Alguns dias atrás, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, teve de lembrar aos norte-americanos que bombardeios do território sírio sem um pedido oficial do governo desse país ou sem uma respectiva decisão do Conselho de Segurança da ONU seriam uma violação do direito internacional.
Por Mario Sommossa