O espírito belicoso acompanha a história americana desde que os Estados Unidos surgiram no século 18. Nenhum país usou tão intensamente a força militar em todos os cantos do mundo. A razão mais alegada sempre foi a defesa da democracia. Na verdade, razões geopolíticas eram determinantes. Tratava-se de aumentar a influência imperialista americana e atender sua indústria armamentista, sedenta por usar armas, produzir armas, vender armas.
Por Haroldo Lima
Primeiramente, a narrativa de que o governo sírio fez um ataque contra civis usando armas químicas não passa de uma repetição do mesmo pretexto que os Estados Unidos de Bush usaram para a invadir o Iraque em 2003.
Por Thomas de Toledo*
O mundo acaba de perceber que as brincadeiras de Trump via Twitter foram longe demais. Assim twittou ele em 11 de abril: “A Rússia se orgulha de abater qualquer míssil que ataque a Síria. Se prepare Rússia! Porque estarão chegando mísseis lindos e inteligentes! Vocês não deveriam ser parceiros de um Animal Atirador de Gás que mata pessoas como diversão!”. A missiva provocou o Kremlin a dizer que “não fazia diplomacia via twitter”.
Trump, May e Macron antecipam-se à chegada dos inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) a Douma prevista para a prróxima semana. Para o governo da Síria a agressão é perpetrada por regimes arrogantes e frustrados pela derrota da conspiração contra o país.
Nesta sexta-feira (13), ocorreu a terceira manifestação da Grande Marcha do Retorno. Um palestino foi morto e muitas ficaram feridas após a reação violenta das tropas israelenses, equanto milhares se reuniram em protesto na fronteira entre Gaza e Israel
Trump ameaçou bombardear a Síria com mísseis depois do suposto ataque químico que potências ocidentais colocam na conta do governo de Bashar al-Assad. Macron diz ter provas, que até agora não foram vistas; Rússia tenta evitar o conflito, e ONU pede responsabilidade por parte dos países ocidentais
Por Alessandra Monterastelli *
A Rússia será avisada de qualquer intervenção. Mas maior preocupação do chefe do Pentágono é “evitar uma escalada incontrolável”
Por Sofia Lorena *
Forças do governo da Síria hastearam sua bandeira no último reduto rebelde de Ghouta Oriental, assumindo o controle da cidade de Douma, que nessa semana esteve no foco da atenção mundial após um suposto ataque químico
Moscou disse nesta quarta-feira (11) que não se envolve em “diplomacia via Twitter”, e Putin ressaltou que apesar da situação global ser preocupante, espera que bom senso prevaleça
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) abriu uma investigação na segunda-feira (9) para determinar se dezenas de pessoas morreram sufocadas em um ataque perto da capital da Síria, possivelmente devido ao uso de um coquetel químico de gás sarin e cloro; potências ocidentais acusam o governo sírio, mesmo sem a conclusão das investigações por parte de Opaq
Os líderes da Turquia, Rússia e Irã reuniram-se nesta quarta-feira (4) em Ancara para discutir a situação na Síria. Num comunicado conjunto divulgado depois do encontro, Vladimir Putin, Recep Erdogan e Hassan Rouhani afirmaram que estão empenhados em acelerar os esforços para garantir a “calma no terreno”. Depois, numa conferência de imprensa, os Estados Unidos foram acusados de apoiar terroristas
Está crescendo a tensão entre Síria e Turquia em relação a ocupação turca da cidade síria de Afrin, reduto dos curdos. O governo da Síria condenou a ofensiva da Turquia no Noroeste do país, e exigiu a retirada imediata das tropas do Exército do presidente Recep Tayyip Erdogan, segundo o Ministério das Relações Exteriores, citado pela agência oficial Sana