O governo da Síria formulou uma solicitação ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, nesta segunda-feira (2), para que o representante impeça "qualquer agressão" contra o país árabe. Já o presidente dos EUA, Barack Obama, iniciou uma campanha para obter o apoio dos congressistas norte-americanos, em busca de consentimento para lançar uma intervenção militar.
Os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria, declarou neste sábado (31) o presidente estadunidense Barack Obama, em pronunciamento na Casa Branca.
Agências federais de segurança nos Estados Unidos interrogam, perseguem e acossam cidadãos sírios que vivem no país, como parte de uma operação policial nacional para – alegam – evitar retaliações.
Que magnífico debate, sexta-feira (30) à noite, na Casa dos Comuns, transmitido ao vivo, que levou aos votos contra os ingleses participarem de qualquer ataque militar contra a Síria!
Por MK Bhadrakumar*, no Indian Punchline
Já estão no Líbano os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) que investigaram denúncias feitas pela Síria de uso de armas químicas por terroristas financiados por governos ocidentais e regionais.
O presidente russo, Vladimir Pútin, disse neste sábado que se o governo de Barack Obama não puder apresentar provas, a acusação de uso de armas químicas por parte do governo sírio é um absurdo.
O líder do Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), Guennadi Ziuganov, exortou neste sábado (31) o mundo a levantar-se contra a política agressiva dos Estados Unidos e da Otan, e apoiar a Síria.
Por Odalys Buscarón Ochoa, na Prensa Latina
Os Estados Unidos continuam nesta sexta-feira (30) os preparativos para uma eventual ação militar contra a Síria, com a localização de agrupamentos navais e equipamento aéreo em áreas próximas ao país árabe, no meio de uma ampla campanha midiática.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (30) que analisa com seus assessores "uma gama de opções" contra a Síria e reiterou as acusações contra o governo de Damasco pelo suposto emprego de armas químicas.
Fingindo crer num ataque químico do governo sírio contra o seu próprio povo, Washington, Londres e Paris fazem soar os tambores da guerra. Deve-se tomar a sério estas ameaças por parte de Estados que anunciam como iminente, desde há mais de dois anos, a queda da Síria?
Por Thierry Meyssan, no Rede Voltaire
A Rússia continua a esforçar-se para não permitir uma ingerência militar na Síria, declarou nesta sexta-feira (30) Iúri Uchakov, assessor do governo russo para Relações Exteriores. "O país trabalha ativamente para evitar um cenário de força na Síria", disse Uchakov a jornalistas.
O Parlamento do Reino Unido negou permissão à participação do país na intervenção militar contra a Síria, em votação realizada na noite desta quinta-feira (29). O primeiro-ministro conservador David Cameron é um defensor ativo da agressão contra o país árabe, proposta liderada pelos Estados Unidos e que ainda conta com o apoio assertivo do presidente François Hollande, da França, apesar da derrota interna de Cameron.