São muitas as dificuldades do complexo Sistema Público de Saúde (SUS). Minha trajetória profissional, como médica concursada do Ministério da Saúde, foi extraída nos vários anos de emergência e ambulatórios públicos, lidando diretamente com a população, convivendo com suas emoções, dificuldades, carências e necessidades. Pude perceber a realidade e minha vida pública se orientou pelos chamados que buscavam solução aos problemas de saúde que o Brasil enfrenta.
Por Jandira Feghali*
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é médico infectologista formado pela Universidade de Campinas (Unicamp), com pós-graduação pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como coordenador do Núcleo de Extensão em Medicina Tropical da USP em Santarém, no Pará. Carrega na bagagem a experiência de atuar, durante muitos anos, junto à população mais carente do País. Essa vivência motivou o ministro a implantar o Programa Mais Médicos, lançado no mês passado pela presidenta Dilma Rousseff.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (7), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) avalia como um avanço a sanção, sem vetos, pela presidenta Dilma Rousseff, do projeto de lei que determina o atendimento obrigatório e imediato no Sistema Único de Saúde (SUS) às vítimas de violência sexual. A sanção completa é um importante passo na reafirmação do Estado laico, afirma a parlamentar, destacando que “a lei irá garantir mais proteção às vítimas de violência sexual”.
Com a sanção integral, sem vetos, da lei que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual, o número de abortos realizados de acordo com legislação vai cair, avalia o governo.
Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais. Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".
Por Drauzio Varella*, na Folha de S.Paulo
Uma comissão de especialistas vai acompanhar a criação de vagas de medicina no pais. O grupo vai analisar os locais onde as vagas serão criadas, acompanhar a implantação e monitorar e avaliar o curso até seu reconhecimento final pelo Ministério da Educação (MEC), o que ocorrerá seis anos depois. Haverá ainda avaliações anuais. A comissão acompanhará escolas públicas e privadas.
O prazo para gestores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) – dos estados e municípios e do Distrito Federal – prestar contas dos recursos repassados em 2012 pelo governo federal termina no dia 31 de julho.
Espanta o quanto entramos na armadilha da divisão, enquanto as ruas nos pedem união e defesa da qualidade e fortalecimento da atenção de saúde à população. É de se valorizar o avanço alcançado pela saúde pública brasileira num país de quase 200 milhões de habitantes, onde a busca do sistema universal só é possível com a atuação e responsabilidade do Estado brasileiro.
Por Jandira Feghali, para o Vermelho
Há mais de 40 anos acontece no Brasil um movimento sanitário que luta pela garantia da saúde como um direito social e a saúde como política de Estado. O principal resultado desta luta surgiu há 23 anos com a criação do o Sistema Único de Saúde (SUS).
Por Salvador Carvalho*
Em discurso nesta quarta-feira (3) no Plenário da Câmara, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC-foto) comemorou a decisão do Ministério da Saúde de vacinar, a partir de 2014, na rede pública de saúde, garotas entre 10 e 11 anos contra o Papilomavírus humano (HPV). A parlamentar é autora, em parceria com a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), do projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer imunização contra mulheres de 9 a 26 anos.