O Grupo de Trabalho Perus, instituído em outubro pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, já identificou sete ossadas do Cemitério de Perus, em São Paulo, que podem ser de desaparecidos políticos. Os resultados parciais foram divulgados nesta última sexta-feira (12) na capital paulista.
Documento do Congresso estadunidense conclui que, usando a guerra global ao terror como desculpa, a agência de inteligência dos Estados Unidos utilizou, ao longo dos últimos anos, técnicas de “interrogatório” tão ineficazes quanto sádicas.
São inaceitáveis as técnicas de investigação aos que a CIA recorreu durante os interrogatórios de pessoas suspeitas de terrorismo, disse esta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da República Tcheca, Lubomir Zaoralek.
O relatório do Senado dos EUA sobre torturas aplicadas nas prisões secretas da CIA confirma que as autoridades americanas violam sistematicamente os direitos humanos, diz-se no comentário de Konstantin Dolgov, encarregado do Ministério das Relações Exteriores da Federação da Rússia para Direitos Humanos, Democracia e Supremacia do Direito.
A União Europeia (UE) saudou nesta quarta-feira (10) a publicação pelo Senado estadunidense de um relatório condenando as reconhecidas detenções e torturas da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
Morto nas dependências do 2º Exército, na cidade de São Paulo, o dirigente do Partido Comunista do Brasil, João Batista Franco Drumond teve a causa da morte alterada no atestado de Óbito de “traumatismo crânio-encefálico” para “decorrente de torturas físicas”.
Por Osvaldo Bertolino*, no Portal Grabois
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem censurou severamente a Polônia por ter autorizado os Estados Unidos a abrir no território polaco centros penitenciários secretos, filiais do Campo de Detenção da Baía de Guantânamo, onde foram praticados largamente métodos de inquérito com a utilização de torturas.
Por Alexander Artamonov, na Voz da Rússia
A retomada dos trabalhos de identificação dos restos mortais exumados de uma vala clandestina no Cemitério de Perus, zona norte paulistana, será anunciada, oficialmente, na próxima quinta-feira (4). O ato, que acontecerá na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, lembra ainda os 24 anos da descoberta das ossadas, entre as quais devem estar vítimas da ditadura militar de 1964.
Exatamente 25 anos após a morte de Raul Seixas, é divulgado um áudio em que ele conta detalhes das torturas que sofreu durante três dias, em 1974; ele relatou, entre outras coisas, que ficou em um local subterrâneo, com limo, que apanhou e levou choques "em lugares particulares"; também conta que foi levado a um aeroporto e mandado para os Estados Unidos; só voltou ao Brasil porque o LP Gita se tornou um sucesso.
Por Edgard Matsuki (*)
Os jornalistas Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo são autores do livro O caso dos nove chineses onde relatam um episódio, 50 anos depois do ocorrido, e revelam os detalhes do primeiro escândalo internacional de violação dos direitos humanos da ditadura militar brasileira. Com base em documentos inéditos, entrevistas exclusivas, depoimento de um dos sobreviventes e ampla pesquisa, os autores reconstituem um episódio marcante da história recente do Brasil.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) quer que os comandos do Exército, da Aeronáutica e da Marinha esclareçam as razões pelas quais descartaram a hipótese de que instalações militares tenham sido usadas durante o regime militar (1964-1985) para execução de crimes contra os direitos humanos, como tortura e assassinato de presos.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) instala nesta quarta-feira (13), em Brasília, o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.