O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou nesta terça-feira (18), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), em Brasília, reunião ordinária. Entre os temas tratados estavam as ações de resistência às medidas do Governo de Michel Temer, como a proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 e as reformas da Previdência Social e Trabalhista; Negociado sobre o legislado e ainda recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
O 2º Congresso da IndustriALL Global Union, realizado na cidade do Rio de Janeiro, chegou ao fim na sexta (7) e o balanço é mais que positivo para o sindicalismo brasileiro. O diretor de Comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Valter Sanches, foi eleito secretário-geral da organização. O comitê executivo da IndustriALL é formado por 60 pessoas de todas as regiões do mundo e o mandato dura quatro anos. A entidade representa mais de 50 milhões de trabalhadores em 140 países.
Várias categorias de trabalhadores do Distrito Federal estão engajadas no Dia Nacional de Paralisação e de Mobilização, que ocorre nesta quinta-feira (22), em todo o país. As manifestações, convocadas pelas centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, começaram pela manhã, em vários pontos da cidade, e vão culminar com um ato às 17 horas no Museu Nacional, com caminhada pelo “Fora Temer” percorrendo a Esplanada dos Ministérios.
Enquanto trabalhadores se mobilizam para barrar a reforma trabalhista defendida pelo governo Michel Temer, o Supremo Tribunal Federal, de certa maneira, se antecipou e, em uma decisão do ministro Teori Zavascki, fez com que um acordo coletivo firmado entre sindicato e empresa prevalecesse sobre o que diz a legislação. Para o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, trata-se de um perigoso precedente, que pode resultar na destruição de direitos.
Diante de um cenário de crise econômica e a consequente redução da demanda e elevação dos custos, grandes empresas, como Petrobras e Embraer, ofereceram a seus funcionários Planos de Demissão Voluntária (PDV), como forma de reduzir despesas.
Na noite da última terça-feira (19 de julho), quase 100 manifestantes se reuniram em frente à sede da OAB/SC para fazer um escracho durante a audiência pública sobre a "flexibilização" dos direitos trabalhistas. Fantasiados de Michel Temer, Justiça Cega, Tio Sam e TV Globo, os manifestantes reafirmaram a luta contra a retirada dos direitos conquistados pela classe trabalhadora.
As centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (19), uma manifestação contra as altas taxas de juros. Tão importante quanto o combate aos juros elevadas é a unidade demonstrada pela CTB, CUT. Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central, no momento em que os direitos dos trabalhadores são ameaçados pelo governo interino de Michel Temer. Em sintonia com a gestão, um diretor da Fiesp chegou a falar em jornada de trabalho de 80 horas semanais, o que foi considerado pelas centrais como provocação.
Dirigentes das centaris sindicais reuniram-se nesta quarta-feira (13) para debater ações conjuntas contra os juros altos, o desemprego, a reforma da previdência e outros desmontes de direitos trabalhistas e sociais propostos pelo governo provisório de Miche Temer.
Há pouco tempo, escrevemos artigo no qual afirmávamos que o golpe ameaça desconstruir os legados sociais de Lula, Ulysses Guimarães e Getúlio Vargas. Estávamos enganados. O apetite reacionário e excludente dos golpistas vai além. Eles querem também acabar com o legado social da Princesa Isabel.
Representantes das centrais sindicais do país teceram fortes críticas à fala do presidente da CNI, Robson Braga Andrade, nesta sexta (8). Após encontro com o presidente interino Michel Temer, o empresário disse que a indústria está “ansiosa” por medidas “duras”, como a reforma da previdência e alterações na legislação trabalhista. A declaração foi classificada por sindicalistas como “irresponsável” e um ataque a “conquistas seculares da classe trabalhadora”.
Os trabalhadores terceirizados que atuam na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) de Chapecó paralisaram as atividades na quarta-feira (22), das 5h às 21h40. Organizados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Santa Catarina/CTB (Seeac), os trabalhadores cobram pagamento de salários e vale até o quinto dia útil de cada mês.
Sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Intersindical decidiram criar uma frente ampla para defender os direitos dos trabalhadores, ameaçados principalmente pela reforma previdenciária.