Várias categorias de trabalhadores do Distrito Federal estão engajadas no Dia Nacional de Paralisação e de Mobilização, que ocorre nesta quinta-feira (22), em todo o país. As manifestações, convocadas pelas centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, começaram pela manhã, em vários pontos da cidade, e vão culminar com um ato às 17 horas no Museu Nacional, com caminhada pelo “Fora Temer” percorrendo a Esplanada dos Ministérios.
Enquanto trabalhadores se mobilizam para barrar a reforma trabalhista defendida pelo governo Michel Temer, o Supremo Tribunal Federal, de certa maneira, se antecipou e, em uma decisão do ministro Teori Zavascki, fez com que um acordo coletivo firmado entre sindicato e empresa prevalecesse sobre o que diz a legislação. Para o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, trata-se de um perigoso precedente, que pode resultar na destruição de direitos.
Diante de um cenário de crise econômica e a consequente redução da demanda e elevação dos custos, grandes empresas, como Petrobras e Embraer, ofereceram a seus funcionários Planos de Demissão Voluntária (PDV), como forma de reduzir despesas.
Na noite da última terça-feira (19 de julho), quase 100 manifestantes se reuniram em frente à sede da OAB/SC para fazer um escracho durante a audiência pública sobre a "flexibilização" dos direitos trabalhistas. Fantasiados de Michel Temer, Justiça Cega, Tio Sam e TV Globo, os manifestantes reafirmaram a luta contra a retirada dos direitos conquistados pela classe trabalhadora.
As centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (19), uma manifestação contra as altas taxas de juros. Tão importante quanto o combate aos juros elevadas é a unidade demonstrada pela CTB, CUT. Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central, no momento em que os direitos dos trabalhadores são ameaçados pelo governo interino de Michel Temer. Em sintonia com a gestão, um diretor da Fiesp chegou a falar em jornada de trabalho de 80 horas semanais, o que foi considerado pelas centrais como provocação.
Dirigentes das centaris sindicais reuniram-se nesta quarta-feira (13) para debater ações conjuntas contra os juros altos, o desemprego, a reforma da previdência e outros desmontes de direitos trabalhistas e sociais propostos pelo governo provisório de Miche Temer.
Há pouco tempo, escrevemos artigo no qual afirmávamos que o golpe ameaça desconstruir os legados sociais de Lula, Ulysses Guimarães e Getúlio Vargas. Estávamos enganados. O apetite reacionário e excludente dos golpistas vai além. Eles querem também acabar com o legado social da Princesa Isabel.
Representantes das centrais sindicais do país teceram fortes críticas à fala do presidente da CNI, Robson Braga Andrade, nesta sexta (8). Após encontro com o presidente interino Michel Temer, o empresário disse que a indústria está “ansiosa” por medidas “duras”, como a reforma da previdência e alterações na legislação trabalhista. A declaração foi classificada por sindicalistas como “irresponsável” e um ataque a “conquistas seculares da classe trabalhadora”.
Os trabalhadores terceirizados que atuam na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) de Chapecó paralisaram as atividades na quarta-feira (22), das 5h às 21h40. Organizados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Santa Catarina/CTB (Seeac), os trabalhadores cobram pagamento de salários e vale até o quinto dia útil de cada mês.
Sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Intersindical decidiram criar uma frente ampla para defender os direitos dos trabalhadores, ameaçados principalmente pela reforma previdenciária.
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou três décadas de profunda identidade com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e a independência nacional.
Por Paulo Fonteles Filho*
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, realiza nesta quinta-feira (05), um debate sobre o Golpe em marcha no país e os 55 Projetos de Lei em Tramitação no Congresso que representam uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora.