Dos R$ 40,3 milhões arrecadados com doações de campanha pelo então candidato tucano Geraldo Alckmin, ao governo de São Paulo, em 2014, R$ 12,37 milhões tiveram origem nas 13 empresas denunciadas por fraudes e formação de cartel em contratos relativos à linha 5 do metrô paulistano, o chamado caso do trensalão tucano. O período engloba governos de Mário Covas, José Serra e Alckmin, todos do PSDB.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC quer convocar para depor o ex-diretor do Metrô de São Paulo, Paulo Celso Mano Moreira da Silva, e o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Ademir Venâncio de Araújo, ambos investigados pelo Ministério Público no esquema do trensalão tucano.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso disse que a reforma política seria uma “naufrágio do sistema político” e que as ruas não querem a reforma.
O juiz Sérgio Moro autorizou que as provas da atuação do doleiro Alberto Youssef nos esquemas das obras do monotrilho de São Paulo, o chamado trensalão tucano, sejam compartilhadas com o Ministério Público paulista, nesta terça-feira (17).
O candidato tucano derrotado nas urnas Aécio Neves (PSDB) recebeu doações de seis construtoras investigadas na Lava Jato (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão), que somadas ultrapassam R$ 34 milhões. Mas para a mídia hegemônica isso é doação legal. Propina é só quando o PT recebe.
Por Dayane Santos
Dois engenheiros que trabalharam para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP) abriram contras no HSBC da Suíça. É o que aponta matéria publicada no jornal O Globo nesta quinta-feira (12), revela que as contas foram criadas no mesmo período em que surgiram as suspeitas de negócios ilegais da estatal com a empresa francesa Alstom.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TSE-SP) julgou, nesta terça-feira (3), irregular um contrato de R$ 2,8 milhões feito entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Alstom, em 2008, gestão do ex-governador José Serra (PSDB). O contrato foi executado para um projeto executivo na Linha-2 Verde.
A 12ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) rejeitou recurso e manteve o afastamento de Robson Marinho das funções de conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) do Estado de São Paulo, em decisão publicada na última sexta-feira (27) e que teve como relatora a desembargadora Isabel Cogan.
Com as investigações do trensalão fora do foco da grande mídia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu trocar o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), já que o atual, Mário Bandeira, foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que apura o pagamento de propinas nas licitações de trens do governo tucano.
O Supremo Tribunal Federal arquivou nesta terça-feira (10), a investigação sobre o envolvimento de políticos do PSDB e DEM de São Paulo com o esquema de propinas nas licitações do Metro e CPTM, conhecido como trensalão. Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a decisão pelo arquivamento foi porque não havia “justa causa” para o prosseguimento das investigações.
O Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) considerou irregular a compra de 16 trens da multinacional francesa Alstom pela Companhia do Metropolitano do estado (Metrô), em 2007. Para fazer a aquisição, o governo estadual, comandado à época pelo ex-governador José Serra (PSDB), utilizou um contrato de 1992.
O presidente do PT, Rui Falcão, comentou as manobras da oposição para instalação de CPI’s no Congresso, afirmando que é "direito da oposição propor quantas CPI’s entender”, entretanto, o mesmo não acontece com a investigação do trensalão em São Paulo.