No boletim da Rádio Vermelho desta quarta-feira (10) confira a ação movida pelo PCdoB e PT contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), depois dele ter ofendido a também deputada Maria do Rosário (PT-RS). O programa também destaca: operador do trensalão tucano controlava 23 contas em bancos europeus, pais de estudantes mexicanos desaparecidos pedem suspensão das eleições e China se esforçará para melhorar situação dos direitos humanos.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O Partido dos Trabalhadores apontou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) novas ilegalidades identificadas nas contas do candidato tucano derrotado Aécio Neves (PSDB-MG) e do comitê financeiro do PSDB. O documento enviado nesta terça-feira (9) ao setor técnico responsável pela análise de contas solicita a investigação de empresas que prestaram serviços à campanha tucana.
Arthur Teixeira, apontado como um dos operadores do trensalão tucano em São Paulo, controlava pelo menos 23 contas em bancos europeus. A afirmação é do Ministério Público (MP) de São Paulo que teve acesso a informações do processo que corre na Suíça.
O jornalista Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, entrevistou o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo. Ele destaca que é preciso “construir uma relação de confiança mútua” entre governo e base social para avançar.
Enquanto integrante de grupo de Youssef com histórico nas operações do 'trensalão' paulista foi solto sob fiança a ser paga a prestações, envolvidos no esquema do governo de São Paulo seguem sem ser incomodados.
Por Helena Sthephanowitz, publicado na Rede Brasil Atual
Em matéria publicada em sua página na internet, o PT informa que protocolou representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (3), na qual apontou mais uma irregularidade na prestação de contas eleitoral do candidato derrotado à Presidência, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo a ação, consta na documentação da campanha tucana doação no valor de R$ 100 mil vedada pela legislação eleitoral.
A conta-gotas a imprensa noticia o indiciamento da Polícia Federal no caso do trensalão tucano em São Paulo. A investigação do que eles chamam de cartel de empresas, justamente para tirar o cunho da participação política no caso, mostra que foram fraudadas licitações de trens entre 1998 e 2008, durante os governos do PSDB, em que foram desviados pelos menos R$ 834 milhões.
“A claque tucana mostrou o seu nível ao xingar uma senadora da república, uma das mais qualificadas do parlamento”, resumiu o jornalista Miguel do Rosário, em seu blog O Cafezinho, referindo-se as palavras de baixo calão proferidas contra a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) numa chicana que levou ao adiamento da votação sobre a meta fiscal, que deveria ter ocorrido nesta terça-feira (2).
O inconformismo dos tucanos com a derrota nas urnas reforça a necessidade de que a solução para eles não é política, mas psicológica. É o que explica o protocolo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um pedido para que as contas de campanha da presidenta Dilma Rousseff sejam rejeitadas.
Já se passaram 35 dias desde que o Tribunal Superior Eleitoral anunciou o resultado do segundo turno, na noite de 26 de outubro, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas tem muita gente até hoje, na oposição e na mídia tucana que, simplesmente, não aceita a quarta derrota consecutiva.
Por Ricardo Kotscho*, publicado em seu blog
O candidato tucano derrotado no segundo turno das eleições, o senador Aécio Neves (PSDB), continua a demonstrar que não aceita o resultado das urnas. Em entrevista a programa na Globonews neste domingo (30), comandado pelo jornalista Roberto D'Ávila, Aécio mostra que está cada vez mais distante do discurso que fez logo após a confirmação dos resultados das eleições, em 26 de outubro, e revela seu ódio em relação ao PT.
O acadêmico e membro do conselho editorial da Folha de S.Paulo, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, afirmou em artigo que votou pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff porque o tucano Aécio Neves seria uma "opção pela prevalência do princípio da desigualdade".