O ex-general argentino Luciano Benjamín Menéndez foi condenado nesta quinta-feira (8) a prisão perpétua por crimes de violação de direitos humanos cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983) da Argentina. Esta é a quarta pena de Menéndez, de 85 anos, que deve cumprir em penitenciária comum. Outro repressor sentenciado no mesmo dia foi o ex-chefe de polícia Roberto Albornoz, que teve a prisão domiciliar revogada e foi condenado à mesma pena.
Vem aí editoriais furibundos do PIG (Partido da Imprensa Golpista) por conta do lobismo contra a democratização nas comunicações, proposta nas diretrizes de governo de Dilma Rousseff.
O jornal paraguaio La Nacion divulgou uma nota em seu site no qual critica o programa Tá na Área, do canal pago SporTV, da Globo, por te feito uma matéria zombando da campanha da seleção do Paraguai na Copa do Mundo da África do Sul.
O presidente da Venezuela Hugo Chávez garantiu, nesta sexta-feira (2), que a Justiça buscará "até os confins da terra" os donos "criminosos" da rede de televisão Globovisión, incluindo o presidente do Banco Federal, Nelson Mezerhane, que também teve sua prisão decretada.
A Globo não está mais falando sozinha no Brasil. A chamada grande mídia não se esgota na Rede Globo, é verdade, mas esta simboliza a hegemonia do modelo midiático concentrador e excludente construído no Brasil ao longo das últimas décadas. A briga envolvendo o técnico da seleção brasileira e o maior conglomerado de comunicação do país deu visibilidade a esse novo cenário.
A escolha de Dunga como técnico da seleção brasileira foi feita rapidamente, quando ainda estava fresca a vergonhosa derrota para a França, quando um Zidane prestes a despedir-se do futebol, deu um lindo baile no time brasileiro.
Por Emir Sader, em seu blog
Ninguém morre de amores pelo Dunga. Folgado, provocador, birrento e geralmente mal educado, embora não se possa negar sua dedicação ao ofício de treinador da seleção nacional. Dunga está na berlinda nesta segunda-feira depois de sua explosão de maus modos com um repórter da Globo que falava ao telefone enquanto ele respondia perguntas de outros repórteres na coletiva de imprensa após o jogo com a Costa do Marfim.
Por Eliakim Araújo, no Direto da Redação
Para entender a reação grosseira de José Serra à pergunta de Heródoto Barbeiro, é preciso retomar 2005. Naquele ano formou-se a frente jornalística destinada a depurar as redações de qualquer voz discordante em relação à nova linha acertada. entre jornais, mais a Veja. José Serra esteve à frente dessas articulações.
Por Luis Nassif, em seu blog
Esta madrugada “bombou” no twitter a palavra de ordem #diasemglobo, que estimula as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer emissora que não a Globo. Não é uma campanha de “esquerdistas”, de “brizolistas”, de “intelectuais de esquerda”. É a garotada, a juventude.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço
O tiro da TV Globo contra o técnico da seleção brasileira, Dunga, saiu pela culatra. Sites como o Twitter revelaram a desaprovação dos internautas ao editorial anti-Dunga lido neste domingo (20), no Fantástico, pelo jornalista Tadeu Schmidt.
Soccer City, caminho entre o estádio e as tendas da Fifa que abrigam o Centro de Mídia. Galvão Bueno, Arnaldo Cezar Coelho e o diretor da Central Globo de Esportes, Luiz Fernando Lima conversam, não escondem a irritação e nem se preocupam com quem passa ao lado e ouve. O alvo é o técnico da seleção brasileira, Dunga.
Por Bob Fernandes, no Terra Magazine
Caminha para seus capítulos finais a mais espantosa novela da vida jurídica nacional: o caso da usurpação da antiga TV Paulista por Roberto Marinho, durante a ditadura militar, quando ele se sentia à vontade para fazer o que bem quisesse, acima da lei e da ordem.
Por Helio Fernandes, para o Tribuna da Imprensa