O Comitê de Investigação da Rússia irá entregar à comissão internacional novos dados sobre a participação de militares ucranianos na catástrofe do Boeing em Donetsk. Mas, segundo Konstantin Churov, presidente da Comunidade Russa da Ucrânia, o Ocidente não irá novamente dar ouvidos aos argumentos da Rússia.
O vice-ministro de Defesa Anatoli Antónov advertiu nesta quinta-feira (25) que a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) poderá provocar a ruptura total de relações entre a Rússia e o pacto militar do Atlântico Norte.
O Serviço de Segurança Nacional da Ucrânia se esquiva a comentar provas avançadas pela Rússia quanto a um ataque aéreo ao Boeing-777 malaio abatido no verão no sudeste ucraniano, qualificando de “falsificação” as recentes informações divulgadas pelo Comitê de Investigação (CI) da Rússia sobre eventual envolvimento de um caça Su-25 nesse desastre aéreo.
A propaganda antirrussa na Ucrânia é um desafio sério e Moscou terá de ter isso em conta na sua política externa, declarou Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia.
O presidente do Comitê da Duma para a Política Internacional, Alexei Puchkov, acredita que a Ucrânia, com seus problemas, não é bem-vinda na Otan e só pode ser usada no combate contra a Rússia.
No dia da catástrofe do Boeing malaio na região de Donetsk um caça-bombardeiro ucraniano Su-25 havia decolado de seu aeródromo com mísseis ar-ar, mas retornou sem a carga de combate e o piloto estava muito assustado. Esta informação foi publicada pelo jornal russo Komsomolskaya Pravda que diz ter informações cedidas por um empregado da base aérea, o qual o periódico denomina “testemunha secreta”.
O adiamento das negociações em Minsk para resolver a situação em Donbass, no leste da Ucrânia, leva às violações do cessar-fogo por parte dos militares ucranianos, declarou nesta segunda-feira (22) o presidente do Conselho Supremo da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Puchilin.
O primeiro-ministro Arseni Iatseniuk afirmou nesta segunda-feira (22) que a "única" oportunidade para conseguir a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) é mediante as reformas neoliberais, "ainda que sejam dolorosas".
A Rússia não vai deixar desatendida a atuação hostil de Washington, a culpa por cujas consequências recai sobre a parte norte-americana, advertiu nesta sexta-feira (19) Alexander Lukachevich, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, referindo-se à lei de "Apoio à liberdade da Ucrânia", assinada pelo presidente dos EUA.
A posição da Ucrânia, que se opôs à resolução da ONU sobre a luta contra a glorificação do nazismo, não resiste a qualquer crítica, ressalta um comentário emitido pelo Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa.
O presidente da Ucrânia, Piotr Porochenko, apresentou à Rada Suprema um projeto de lei para abolir o status da Ucrânia como país não-alinhado, segundo noticia esta quinta-feira (18) o site presidencial.
A Rada Suprema (parlamento ucraniano) irá debater em breve um projeto de lei que "proíbe a promoção da ideologia comunista na Ucrânia", segundo anunciou o site do parlamento ucraniano.