O presidente russo, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiram por telefone possíveis medidas para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, disse o Kremlin na véspera de uma visita de Merkel a Kiev.
O Portal Vermelho publica a seguir uma pequena entrevista realizada por Ilya Smirnov, do site Red Soviet, a um membro do Comitê de Comunicação Social da República Popular de Donetsk e traduzida pelo site galego Diário Liberdade.
Os primeiros caminhões com ajuda humanitária russa chegaram a Lugansk, confirmou esta sexta-feira (22) a liderança da autoproclamada República Popular de Lugansk.
As provas apresentadas por Washington sobre a responsabilidade Russa pela destruição, em voo, de um avião de passageiros malaio nos céus da Ucrânia não têm apelo. O problema é que elas não são verificáveis e, parecem, pois, ter a mesma seriedade daquelas, solenemente, distribuídas pelo secretário de Estado Colin Powell ao Conselho de Segurança para justificar o ataque contra o Iraque.
Por Manlio Dinucci, no Il Manifesto
Para o especialista Alfredo Jalife-Rahme, a simultaneidade dos eventos ilumina seu significado: após anunciar a criação de uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, isto é, o dólar, a Rússia está tendo que enfrentar, ao mesmo tempo, a acusação de ter derrubado o jato da Malaysia; o ataque israelense em Gaza, apoiado pela inteligência militar dos EUA e do Reino Unido; o caos na Líbia; e a ofensiva do Estado Islâmico no Levante.
Por Alfredo Jalife-Rahme, no La Jornada
São necessários cinco anos para a Ucrânia aderir à União Europeia. Tal plano ambicioso foi apresentado pelo presidente da Suprema Rada, Alexander Turchinov. Se o seu desígnio for posto em prática, daqui a cinco anos a Ucrânia será membro da UE e da OTAN. Todavia, os analistas caracterizam o plano de utópico e pouco realista.
O presidente da Ucrânia, Piotr Porochenko, começa reconhecendo sua derrota. Numa reunião em Kiev com o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos Jeffrey Feltman ele reconheceu que a situação no leste não poderá ser resolvida apenas por meios militares. Anteriormente Porochenko tinha referido a ineficácia do anterior plano militar e anunciou a preparação de um novo.
Por Nina Antakolskaya, na Voz da Rússia
Nas últimas semanas tem chamado a atenção, mais uma vez, a diferença de tratamento entre dois temas e dois países: a Rússia, no âmbito da crise ucraniana, e Israel, no contexto de seu confronto com o Hamas e a destruição física e humana da Faixa de Gaza. Moscou tem sido acusada de agir como potência agressora no país vizinho, quando, na verdade, está defendendo o último espaço teoricamente neutro que lhe restou após a queda do muro de Berlim.
Por Mauro Santayana*
Segundo o governo russo, o presidente, Vladimir Putin, e os líderes da União Aduaneira (Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão), terão, no próximo dia 26 de agosto, um encontro com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, para discutir a atual crise. Representantes da Comissão Europeia participarão também da reunião.
Na Ucrânia decorre uma limpeza do espaço informativo. Depois da proibição das transmissões dos canais televisivos russos em território ucraniano, Kiev começa se dedicando aos sites na Internet e às páginas das redes sociais. Num país europeu moderno, que se afirma ser democrático e civilizado, a liberdade de informação está em causa e aqueles cuja opinião não coincide com a ideologia oficial do regime estão sendo perseguidos.
Por Natália Kovalenko, na Voz da Rússia
A cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, começa a sofrer de fome, disse Andrei Purgin, vice-premiê da autoproclamada República Popular da Donetsk (RPD), em entrevista à rádio Baltkom, da Letônia.
A Rússia espera que a entrega de ajuda humanitária russa ao leste da Ucrânia se torne uma realidade nas próximas horas e que Kiev dê urgentemente garantias de segurança para o pessoal humanitário, afirmou nesta terça-feira (19) o representante oficial da Federação da Rússia na ONU, Vitali Tchurkin.