Um incêndio na cidade ucraniana de Odessa custou a vida para 46 pessoas, durante os choques entre manifestantes antigovernamentais e grupos neonazistas. O governo instalado em Kiev promete uma "investigação detalhada", mas os meios de comunicação já iniciaram suas próprias investigações.
O portal italiano Marx 21, que veicula as posições do Partido dos Comunistas Italianos (PdCI) publicou um manifesto sobre os crimes da junta golpista de Kíev e os bandos fascistas contra populações do Sudeste da Ucrânia. O documento denuncia também a cumplicidade dos Estados Unidos, da União Europeia e da Otan.
Em coletiva de imprensa, o vice-presidente do Partido Social Cristão (CSU) da Alemanha, Peter Gauweiler, alegou ser contra a missão de militares alemães na Ucrânia. Ele disse ainda que o governo de Kiev tem uma “legitimidade que pode ser posta em dúvida”, e que a missão militar de soldados alemães vestidos à paisana no país “não corresponde aos interesses alemães”.
A camarilha neonazista, que usurpou o poder em Kiev durante o golpe de Estado, decidiu esmagar o levantamento popular na região de Donetsk, afogando-o em um mar de sangue. Nas primeiras horas da manhã de 2 de maio, as formações armadas da Junta ilegítima decidiu lançar uma operação de castigo contra a cidade de Slaviansk. Há vítimas entre a população civil.
Por Guennadi Ziuganov, secretário-geral do PC da Federação Russa
De acordo com policiais da Ucrânia, os esquadrões neonazistas do Setor Direito provocaram a morte de, ao menos, 38 pessoas com o incêndio intencional da Casa dos Sindicatos na cidade de Odessa.
O presidente Barack Obama e a sua equipe de segurança nacional já olham para além da crise ucraniana porque estão ocupados em “criar uma atualização de uma estratégia da guerra fria para conter a Rússia”. O que os funcionários da administração fazem saber, de quando especificando o objetivo sobre o qual o presidente se concentra, é que o objetivo aqui seria o de “isolar a Rússia de Putin através de cortar os seus elos econômicos e políticos com o mundo exterior”.
Por Manlio Dinucci, no Irã News
Os últimos eventos na Ucrânia levaram Rússia e Estados Unidos a trocar duras acusações nesta sexta-feira (2) no Conselho de Segurança da ONU, onde Moscou assegurou que os norte-americanos e a União Europeia estão impedindo qualquer solução pacífica ao apoiar as operações militares de Kiev.
Três helicópteros derrubados, um morto e vários feridos, entre eles um piloto prisioneiro em estado grave, foi o saldo desta sexta-feira (2) com o reinicio da ofensiva ordenada pelos governantes ucranianos contra Slaviansk.
Com o controle da informação do que sai a propósito da Ucrânia nas mãos dos Estados Unidos e da União Europeia, muitos dados sobre a escalada da violência, naquele país, têm sido olimpicamente ignorados, ou intencionalmente ocultados, pela mídia “ocidental”.
Por Mauro Santayana*, no JB
As autodefesas da cidade ucraniana de Slaviansk informam sobre o início de uma operação em grande escala por parte dos destacamentos enviados desde Kiev, capital da Ucrânia.Tanto o Exército ucraniano como a aviação abriram fogo em zonas urbanas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia se pronunciou apreensivo com as “declarações belicistas” das autoridades de Kiev sobre a colocação das tropas ucranianas em estado de alerta, refere uma nota publicada esta quarta-feira (30) no portal do ministério.
O governo interino ucraniano declarou ter colocado as Forças Armadas em “estado de alerta total”, nesta quarta-feira (30), contra a eventual “invasão russa”, mas assumiu não conseguir recuperar o controle no leste do país, onde a sua legitimidade é rechaçada por grande parte da população. No dia anterior, John Kerry, secretário de Estado dos EUA, que respaldaram o recente golpe na Ucrânia, voltou a “advertir” a Rússia, enquanto continua ampliando a sua presença militar na região.