A polícia antimotins da Ucrânia destruiu várias barricadas no centro de Kíev, capital do país, em uma operação que resultou em vários feridos, tanto entre os agentes de segurança como entre os supostos manifestantes, que defendem uma "associação" com a União Europeia.
Os policiais ucranianos receberam uma ordem para libertar a prefeitura de Kiev e a Casa dos Sindicatos dos grupos que assaltaram as instituições, relata a agência LIGABusinessInform. Segundo a agência, a ocupação de ambos os edifícios será realizado na noite de 10 de dezembro. No entanto, não foram divulgados mais detalhes da operação planejada.
O apoio de líderes europeus à oposição ucraniana é uma ingerência nos assuntos internos do país que serve aos interesses geopolíticos da União Europeia e da Otan e não ao bem-estar do povo ucraniano.
A atual tentativa de golpe de estado que se pratica na Ucrânia com o apoio do Ocidente é extremamente benéfica para os nacionalistas e extremistas de direita no país vizinho, a Polônia, que viu surgir protestos violentos antirrusos e anticomunistas nos últimos 40 dias.
A Rússia criticou nesta quarta-feira (4) a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por suas declarações sobre a situação na Ucrânia, ao considerar que esta envia “um sinal errôneo” em assunto de caráter interno.
"O que está em curso não é revolução coisíssima nenhuma, mas uma tentativa de golpe, com a realização de ações violentas e extremistas contra sedes e símbolos do poder", avalou o editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho, ao analisar a conjuntura política na Ucrânia.
O Partido das Regiões, força política governante na Ucrânia, garantiu nesta quarta-feira (4) que os dramáticos eventos dos últimos dias confirmam as intenções da oposição de inaugurar uma fase ativa de luta para forçar a tomada do poder.
A capital ucraniana de Kiev tem sido palco de protestos contra a desistência do governo de assinar um acordo político e comercial com a União Europeia. Desde esta segunda-feira (2), entretanto, a situação atenuou-se, de acordo com a mídia internacional. Entre os motivos para a desistência, o presidente Viktor Yanukovych afirma que o acordo poderia prejudicar as oportunidades da Ucrânia de diálogos com a Rússia.
A Ucrânia poderá vir a ser o refúgio de centenas de milhares de ciganos da União Europeia. O país assumiu o compromisso de acolhê-los no âmbito da sua associação com a UE.
165 bilhões de euros durante 10 anos é quanto custará à Ucrânia a colocação dos regulamentos técnicos de produção de acordo com as exigências da UE. É necessário realizar estes procedimentos depois da decisão de Kiev de entrar no caminho da integração econômica com a Europa. O primeiro-ministro ucraniano Mykola Azarov não perde as esperanças de que os europeus partilhem com seu país tão pesada carga financeira.
O premiê russo, Dmitri Medvedev, advertiu nesta terça-feira (24) que a Ucrânia pode enfrentar a mesma problemática situação econômica da Grécia e do Chipre, ao se propor como objetivo estratégico associar-se ao bloco da União Europeia.
Segundo a imprensa ucraniana, apenas 5 pontos figuram na lista das exigências apresentadas à Ucrânia para celebrar um acordo de associação com a UE. O maior entrave é a pena de Yúlia Timochenko, ex-premiê do país, a sete anos de prisão.