Um dos primeiros atos do regime de exceção foi incendiar a sede da UNE, há 50 anos, na madrugada do dia 31 de março para o dia 1º de abril. No auge da ditadura militar, os estudantes desempenharam um importante papel de oposição ao autoritarismo e luta pela liberdade e em defesa da democracia.
Às vésperas do início da votação na Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados – que deve acontecer nesta quarta-feira (02) – a UNE e entidades educacionais se manifestam sobre o relatório do PNE do Deputado Angelo Vanhoni (PT-PR).
Sete lideranças estudantis da década de 1950 fizeram, nesta terça-feria (1º), um ato em frente à antiga sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), zona sul da cidade do Rio de Janeiro, para relembrar o incêndio do prédio há 50 anos, no primeiro dia do golpe militar. José Frejat, que foi presidente da UNE em 1950, era integrante do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1964, e testemunhou o ato.
Mais de 40 entidades do movimento social brasileiro deram início, nesta quarta-feira (26), à Jornada de Lutas da Juventude. Em Brasília, milhares de jovens fizeram uma marcha, a partir das 9 horas, percorrendo toda a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Além de exigir a votação imediata do Plano nacional de educação (PNE), os estudantes aproveitaram o mês de março para fazer uma “descomemoração” do Golpe Militar de 1964.
As manifestações de junho de 2013, impulsionadas pela insatisfação popular com o aumento das passagens de ônibus, iniciaram um período de abertura de debates na sociedade brasileira, com questionamentos e mobilização social por mais direitos.
Será realizado no dia 2 de abril, um grande ato político em homenagem à resistência e luta pela democracia em 1964. A atividade será realizada no Teatro da Universidade Católica, mais conhecido como Tuca, a partir das 18 horas. Marcarão presença no evento autoridades políticas, militantes de movimentos sociais, além de artistas emblemáticos pela resistência à ditadura militar.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
O movimento estudantil recebe mais uma peça para contar sua história. O livro “UMA HISTÓRIA DA UNE (1945 – 1964)”, do professor universitário André Luiz Rodrigues de Rossi Mattos, faz um recorte do período de 20 anos pré-ditadura militar no Brasil e aborda o conjunto das forças políticas, organizações e partidos que se organizaram e que tentaram se expressar e disputar os conteúdos reformistas, revolucionários ou conservadores da época.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nota oficial para manifestar repúdio contra a iniciativa do Grupo Galileo em pedir indenização pelo descredenciamento das Universidades Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade). “Esperamos que a Justiça indefira todos os pedidos da mantenedora Galileo, que deveria hoje estar no banco dos réus por todo o transtorno que gerou a milhares de famílias”, diz a nota.
A União Nacional dos Estudantes vem a público manifestar seu repúdio contra a iniciativa do Grupo Galileo em pedir indenização pelo descredenciamento das Universidades Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade – UC).
Durante os dias 24 a 26 de fevereiro a diretoria da UNE reunida na Universidade de Brasília (UnB), na capital federal, aprovou o regimento para realização do 62º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg).
“Vai, comandante descansar!
A tua parte heroicamente foi cumprida
A humanidade se sente agradecida
Por tê-lo tido como companheiro;
Serás lembrado no futuro o tempo inteiro
Pela sua enérgica teimosia”
Ademar Bogo, A humanidade agradecida.
Por Thiago Pará, no Site da UNE
Em 22 de abril de 2013, foi anunciada a fusão da Kroton Educacional S.A. e Anhanguera Educacional, transação que resultou em uma empresa cujo valor de mercado é estimado em R$ 14,1 bilhões. Em agosto do mesmo ano, o grupo americano de ensino Laureate fechou por R$ 1 bilhão a compra de 100% do capital das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), um dos maiores grupos educacionais de São Paulo, com 68 mil estudantes.