A União Europeia (UE) declarou estar pronta a apresentar uma queixa contra a Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC). O motivo é a proibição de Moscou à importação de produtos europeus, anunciou Karel De Gucht, comissário europeu para o comércio. Segundo ele, a queixa poderá ser apresentada já em Setembro. Os europeus tentam que EUA, Austrália e Canadá se juntem à queixa.
A questão da racionalidade da União Europeia nunca foi retirada, talvez, da agenda em muitos países da Europa Ocidental. O problema, contudo, ganhou especial atualidade nos nossos dias, porque a união, destinada para conglomerar países, está desunindo-os na realidade cada vez mais.
Jean-Claude Juncker, o homem que gosta “de debates secretos e obscuros” e chega a presidente da Comissão Europeia com o apadrinhamento da senhora Merkel, revelou um novo executivo europeu que é não apenas um núcleo poderoso do fundamentalismo neoliberal como consegue ainda ser mais americanófilo do que a equipe do americanófilo Durão Barroso.
A aplicação provisória do acordo de associação entre a UE e Ucrânia foi adiada para 31 de dezembro de 2015, informou o comissário do Comércio da UE, Karel De Gucht, com base em consultas ministeriais no formato trilateral Rússia-Ucrânia-UE sobre a implementação do acordo de associação.
Declarações oficiais do governo russo indicam que o presidente e o ministro do exterior continuam a confiar na boa vontade de seus “parceiros ocidentais” para o desenvolvimento de uma solução diplomática razoável para o problema ucraniano causado por Washington.
Por Paul Craig Roberts*, no Institute for Political Economy
Novas medidas restritivas da UE contra a Rússia entrarão em vigor na próxima sexta-feira (12), informou a Bloomberg, citando fontes não identificadas em Bruxelas.
As novas medidas restritivas da União Europeia contra a Rússia entrarão em vigor nesta sexta-feira (12).
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou, nesta quarta-feira (10), que defende o novo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia.
A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chegou ao fim, nesta sexta-feira (5), com uma grave ameaça à Rússia. No encontro, ocorrido no País de Gales, Reino Unido, surgiram novas propostas militares e novas sanções econômicas contra o governo de Moscou.
A lei da física da ação e reação, desenvolvida por Isaac Newton no século XVII, se encaixa muito bem agora em 2014 para a estratégia militar da Rússia, diante das novas e crescentes ameaças da Otan.
Por Jorge Petinaud
A Ucrânia poderá obter um status de aliado norte-americano fora da Otan ainda durante este ano, já que o assunto será discutido na próxima reunião entre o líder ucraniano, Piotr Poroshenko, e o presidente dos EUA, Barack Obama, segundo informações de Pavel Petrenko, ministro da Justiça nomeado pelo parlamento da Ucrânia.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu que os países do Ocidente parem com as críticas contra a Rússia por conta da crise na Ucrânia.