O governo esloveno da primeira-ministra Alenka Bratusek demitiu-se e o chefe de Estado prepara-se para antecipar eleições num país em profunda crise econômica e social, às vésperas de ficar sob o comando formal da troika de credores internacionais, embora isso já aconteça através das imposições do Fundo Monterário Internacional (FMI) e da União Europeia.
Por Eva Kovac, de Liubliana para o Jornalistas Sem Fronteiras
O PCdoB lançou uma nota para expressar a sua solidariedade aos comunistas e ao povo ucraniano, em geral, frente à intensificação da violência fascista e neonazista, desde o golpe respaldado pelas potências ocidentais, em fevereiro. Leia a íntegra do documento, a serguir.
O recente encontro entre os primeiros-ministros francês e italiano, Manuel Valls e Matteo Renzi, pode ter sido um prenúncio da passagem à fase seguinte de um conflito anunciado no interior da União Europeia: a guerra do euro, isto é, por um euro menos forte, "mais amigo das exportações de todos e não apenas das alemãs", segundo um funcionário governamental de Paris.
Por José Goulão, de Bruxelas, Sylvie Moreira, de Paris, e Lourdes Hubermann, de Frankfurt, para o Jornalistas sem Fronteiras
O ministro das Relações Exteriores Serguei Lavrov expressou sua desconfiança nas conversações entre 47 países sobre a crise na Ucrânia, que decorrem na capital austríaca, Viena, deste esta segunda-feira (5). Enquanto os chanceleres do Conselho da Europa discutem novamente a questão, os episódios de violência evidenciam a agressividade dos grupos fascistas, que se apoiaram na ingerência das potências ocidentais desde que tomaram as ruas da Ucrânia e, depois, o governo.
A primeira rodada de conversas entre Cuba e a União Europeia (UE), cuja finalidade é subscrever um Acordo de Diálogo Político e de Cooperação, foi “frutífera e construtiva”, disse nesta quarta-feira (30) o chefe da comissão europeia, Christian Leffler.
Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (28), um novo pacote de sanções contra sete indivíduos e 17 companhias russas, na expectativa de afetar a posição de Moscou frente à crise ucraniana. Autoridades estadunidenses e europeias acusam a Rússia de ingerência e de invasão, embora suas próprias ações tenham garantido a instalação de um governo interino ilegítimo e inconstitucional após o golpe na Ucrânia, em fevereiro.
Os grandes patrões alemães estão à beira de uma crise de nervos. A crise que opõe a União Europeia (EU) e os Estados Unidos à Rússia ameaça os negócios pacientemente desenvolvidos num país onde a lógica política perturba muito frequentemente as regras do “business”.
Por Thomas Schnee em O Diário.info
O vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, chegou nesta segunda-feira (21) à Ucrânia para uma visita de dois dias. Nesta terça (22), Biden encontrou o presidente interino, Oleksander Turchynov, posto no cargo após o golpe contra o governo de Viktor Ianukovych, respaldado pelas potências ocidentais. No mesmo dia, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland dizia que os EUA aportaram US$ 5 bilhões para “construir a sociedade civil”, no ensejo dos protestos que assolaram a Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov advertiu os Estados Unidos, nesta segunda-feira (21), contra as suas tentativas de isolar o país euroasiático. Lavrov exigiu a Washington que assuma a responsabilidade pelas posições das autoridades ucranianas que respalda, ao invés de emitir ultimatuns à Rússia. No domingo (20), o porta-voz da Presidência russa tachou de “absurdas” as propostas de mais sanções estadunidenses contra autoridades do país.
Um esqueleto a mais no mausoléu socialista das promessas sem futuro: um plano de economias de 50 bilhões de euros, onde 40% desse valor será retirado do sistema de proteção social. Essa medida colocou a última rosa murcha nas escassas ilusões que restavam. O giro do que se chama quase como uma piada ou um eufemismo de “esquerda francesa” responde aos imperativos fixados pela União Europeia em matéria de redução de déficit.
Por Eduardo Febbro, para a Página 12
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo informou, nesta sexta-feira (18), que a troca de listas de ofertas entre os países do Mercosul e da União Europeia (UE) para a viabilização de um acordo de livre comércio entre os blocos está em fase avançada e que, apesar de ambos os lados precisarem de mais tempo para definir suas propostas, a troca não deverá demorar.
Apesar dos apelos por um diálogo político pacífico no documento adotado em Genebra, Suíça, nesta quinta-feira (17), pelos representantes da Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia, o governo interino ucraniano não suspenderá a operação militar que lançou contra manifestantes no leste do país. As tensões na região têm indicado a iminência de uma guerra civil, enquanto as potências ocidentais também se movimentam militarmente para a vizinhança russa.