"Se eu nunca tivesse entrado na Universidade Federal do Ceará nunca teria saído da minha bolha e provavelmente teria dificuldade na hora de compreender a realidade do meu próximo".
Por Marília de Castilho*
A decisão anunciada nesta quarta-feira (31) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o credencia como defensor da Constituição e das liberdades que ela assegura.
Por José Carlos Ruy*
Ministros do STF enviaram uma mensagem nesta quarta (31) contra o autoritarismo e a repressão. Por unanimidade, os confirmaram a decisão de Cármen Lúcia, que suspendeu atos de fiscalização da Justiça Eleitoral em universidades. A corte considerou que as ações policiais e judiciais realizadas na semana passada nas instituições de ensino agrediram a liberdade de expressão de alunos e professores e rechaçaram quaisquer tentativas de impedir a propagação de ideologias ou pensamento naqueles locais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco se referenda a liminar na qual a ministra Cármen Lúcia suspendeu ações policiais e de fiscalização eleitoral nas universidades públicas durante as eleições.
Mais de 29 universidades, em todo o Brasil, são invadidas por policiais e soldados, em busca de propaganda eleitoral de Fernando Haddad.
Por José Carlos Ruy*
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), ligado ao Ministério Público Federal (MPF) divulgou uma nota de repúdio à onda de ataques contra a liberdade de expressão nas universidades. Instituições de todo o país foram alvos de ações policiais por ordem do TSE, sob o pretexto de fiscalizar suposta propaganda eleitoral irregular.
Guilherme Boulos, ex-candidato à Presidência pelo Psol, disse que "o Partido da Justiça entrou na coligação do PSL". OAB-RJ publicou nota de repúdio.
O caso de estupro com denúncia de motivação política envolvendo uma aluna da Unifor, em Fortaleza, segue indignando todos aqueles que defendem a democracia.
Milhares de estudantes e professores se mobilizam na tarde desta sexta-feira (26) contra invasões e censura às universidades que aconteceram nesta quinta (25). Mais de 29 instituições foram alvos de ações de agentes do Estado. O ato acontece em frente ao Tribunal Regional eleitoral do Rio de Janeiro.
Após 29 universidades serem censuradas e invadidas por agentes do Estado nesta quinta-feira (25), o ministro do STF, Gilmar Mendes, pediu em evento ‘cautela’ em ações realizadas pela justiça contra as universidades. Segundo ele, é preciso fazer uma reavaliação para que haja uma “relação dialógica e menos repressiva”.
Um corpo foi encontrado dentro de um carro, com marcas de tiro, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, na tarde desta sexta-feira (26).
O ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, repudiou as operações de agentes de Estado em universidades públicas por supostas propagandas eleitorais. De acordo com o ex-ministro, além de serem inaceitáveis, os casos de censura em universidades públicas brasileiras são característicos dos "estados de exceção a perseguição à autonomia universitária", disse em nota.