A Universidade de Brasília (UNB) repudiou nesta segunda-feira (20) o protesto organizado por um grupo de 15 pessoas que proferiu ofensas contra estudantes no campus da instituição. Enrolados em bandeiras do Brasil, os manifestantes usavam expressões homofóbicas e se diziam contra a política de cotas e a favor do deputado Jair Bolsanaro (PP-RJ) e do juiz Sérgio Moro. O episódio ocorrreu na noite de sexta-feira (17).
Mais um caso de estupro envovendo estudantes da Universidade de São Paulo (USP) veio à tona nesta segunda-feira (30). Durante o feriado de Corpus Christi, uma jovem foi estuprada durante a festa dos jogos universitários que ocorreu em Sorocaba, interior do estado. Segundo nota da Atlética da Escola de Comunicações e Artes (ECA), o autor do estupro, conhecido como Ezequiaz Cars, também graduando da USP, teria cometido outros três estupros.
O ministro da Educação e Cultura do governo ilegítimo Temer, Mendonça Filho (DEM) [membro do partido que questionou a legalidade das cotas universitárias no STF], deu largada ao pacote do desmonte educacional no Brasil. Apesar de dizer à imprensa que não irá interferir nos programas de inclusão estudantil, Mendonça nomeou para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Maurício Costa Romão, economista ligado à rede de ensino privada.
Por Laís Gouveia
A quinta-feira (28), Dia Nacional de Paralisação nas Universidades, convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras entidades estudantis, começou com a reitoria da Federal da Fronteira Sul (UFFS) em Erechin (RS) ocupada. As atividades acadêmicas estão suspensas até o período noturno, quando haverá decisão em assembleia sobre a continuidade do ato.
Na última quinta-feira, (21), a diretoria executiva da União Nacional dos Estudantes esteve reunida na sede das entidades estudantis, em São Paulo, para discutir a atual conjuntura política do país. Para os estudantes, o processo de impeachment sem base legal foi conduzido na Câmara pelo réu e corrupto Eduardo Cunha e tramado pelo vice-presidente Michel Temer, que conspira e quer levar adiante um projeto extremamente conservador e atrasado, com uma agenda neoliberal radical.
Professores, estudantes e funcionários da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) fizeram na noite desta terça-feira (12) um ato contra o impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. A manifestação, organizada pelo comitê PUC Contra o Golpe, ocorreu no campus Perdizes da universidade, na zona oeste da capital paulista.
O governador Camilo Santana assinará, na próxima sexta-feira, 15 de abril de 2016, no Palácio da Abolição, o Ato de Nomeação dos 34 professores aprovados no Concurso Público para Professor Efetivo Assistente e Adjunto da UVA, realizado em setembro de 2015 (Edital Nº02 de 22/07/2015). A assinatura será às 9h30 em solenidade que contará com a presença do reitor Fabianno Cavalcante de Carvalho e dos professores aprovados.'
A Universidade Estadual do Ceará (UECE), por meio da Comissão Executiva do Vestibular (CEV), está com inscrições abertas até o dia 21 de abril para o Vestibular 2016.2, exclusivamente pela internet. As inscrições destinam-se a selecionar candidatos para os cursos de graduação do segundo período letivo de 2016. Estão sendo oferecidas 1.821 vagas, das quais 1.242 são para os cursos de Fortaleza e 579 vagas para as Unidades da Uece no interior do Estado.
Pesquisadores e professores universitários brasileiros lançaram na noite desta quarta-feira (6), na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, um manifesto internacional contra o impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. A carta, traduzida para o inglês, espanhol e francês, conta com mais de três mil assinaturas de acadêmicos de universidades brasileiras e estrangeiras.
Com a crescente onda conservadora instalada no país desde as eleições de 2014, vários segmentos da sociedade brasileira denunciam as manobras da direita que, com o apoio da grande mídia e de parcelas do Judiciário, impõe um golpe de Estado em curso no país, que tem a sua maior representação no pedido de impeachment sem validade legal da presidenta Dilma Rousseff, eleita por mais de 54 milhões de brasileiros.
Cada vez mais universidades brasileiras estão se mobilizando na luta a favor da democracia e contra a ruptura institucional no país. Os chamados comitês universitários pela democracia estão surgindo em instituições públicas e privadas, de todas as regiões, com o objetivo de debater o momento político atual. A iniciativa envolve estudantes, professores, funcionários, técnico-administrativos e toda a comunidade acadêmica.
A mobilização contra o golpe em curso no país está ganhando cada vez mais aderência. Setores ligados à cultura, movimentos sociais, lideranças políticas, estudantes e a sociedade civil organizada somam forças para denunciar a agenda conservadora imposta no país por setores da direita, que, com manobras jurídicas e amparados pela mídia hegemônica, promovem uma verdadeira caçada ao mandado de Dilma Rousseff, essa que foi eleita por 54 milhões de votos nas últimas eleições.