Acompanhar o noticiário internacional é sempre uma experiência que demanda discernimento – afinal, trata-se de notícias que vêm de longe e que, além de obviamente sujeitas ao viés analítico e ideológico do órgão de comunicação que as irradia, são relativas a fatos não vivenciados no dia a dia do público leitor.
Por Valéria Nader*, no Correio da Cidadania
Nesta terça-feira (25), cerca de 200 militantes se reuniram em frente ao Consulado da Venezuela no Rio de Janeiro em apoio à Revolução Bolivariana, ao governo de Nicolás Maduro. e para denunciar as tentativas de desestabilização política e os ataques violentos realizados pela direita venezuelana nas últimas semanas. Em homenagem ao primeiro ano da morte de Hugo Chávez, nesta quarta (26), será realizada a jornada mundial Por Aqui Passou Chávez em Quito, no Equador, e Montevidéu, no Uruguai.
Já passaram 12 anos sobre a tentativa de Golpe de Estado que em 2002 tentou depor Hugo Chávez e travar o processo de transformação progressista na Venezuela. Não conformados com o questionamento do seu controle absoluto sobre o Estado, a justiça, a economia, os recursos e as relações econômicas e internacionais venezuelanas, confrontados com o fortíssimo apoio popular ao jovem governo e à Constituição Bolivariana aprovada em 1999.
Por Ângelo Alves, no Avante!
Na luta cotidiana, Chávez conseguiu uma certa composição com os empobrecidos – historicamente fora de qualquer processo na Venezuela – e a classe média, contando ainda com algum apoio empresarial. Uma tênue composição de classe que nunca perdeu sua tensão.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato
É preciso um sopro de temperança e clareza na crise que se instala na Venezuela. O país latino-americano atravessa um mar revolto em protestos sociais, mas navega sob a égide da democracia. Uma República que possui governo eleito por seu povo e com uma Constituição Federal que deve ser cumprida. Uma Lei Maior aprovada por 80% de sua população.
Por Jandira Feghali*
O ministro Elías Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mails trocados entre os “diplomatas” ianques e líderes da oposição, que comprovam que os “EUA estão financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Alix Guizmán parece ter tomado um soco na cara. Quando perguntado sobre a morte de Hugo Chávez, seu rosto é tomado de assombro e ele parece perder o ar. Depois de uns 30 segundos, tenta balbuciar algo, mas nada lhe sai da boca. São precisos mais alguns para a voz embargada proclame: “Não é porque Chávez morreu que não há chavismo. Há Chávez no coração de todos. Está muito claro o legado que nos deixou o comandante. Para ter pátria precisamos nos defender".
Por João Peres, da Rede Brasil Atual
Os recentes acontecimentos na Ucrânia e Venezuela valem uma observação que remete à cobertura jornalística. Enquanto no Brasil a mídia de mercado denuncia a todo momento a ação de “vândalos” nas manifestações populares, demonizando um estranho grupo denominado Black Bloc, nos dois países mencionados os manifestantes, também escondidos com máscaras, são denominados de “opositores” ou apenas “manifestantes”.
Por Mario Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (25) a expulsão de três diplomatas venezuelanos. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a medida foi adotada em reciprocidade à expulsão de três diplomatas norte-americanos da Venezuela, na semana passada, acusados de participação nos protestos de oposição ao governo venezuelano.
O economista venezuelano José Piña explicou nesta terça-feira (25) as vantagens da nova Lei de regime de administração de divisas e ilícitos cambiais, destinada a proteger a economia da especulação.
Jornalistas e comunicadores venezuelanos repudiaram, nesta terça-feira (25), o desenvolvimento dos ataques midiáticos e terroristas de alcance internacional contra o país.
Nos últimos dias a Venezuela voltou às manchetes dos jornais do mundo devido a uma série de manifestações de rua. Abaixo, apresento uma série de mentiras alardeadas pela chamada “grande mídia” e as suas respectivas verdades.
Por Igor Fuser*, no Brasil de Fato