O vice-presidente executivo da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou na tarde desta sexta-feira (11) a Cuba, informou a agencia de noticias Prensa Latina.
Nesta quinta-feira (10), quando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tomaria posse de seu terceiro mandato, uma multidão de pessoas foi às ruas de Caracas para fazer o juramento pelo mandatário — que se recupera de uma cirurgia para retirada de um câncer na região pélvica. Em comunicado emitido nesta sexta-feira (11), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) se solidariza com o povo venezuelano e denuncia a posição da direita que tenta “frear a marcha vitoriosa da Revolução Bolivariana”.
Imagine que você foi ver o filme de Steven Spielberg, “Lincoln”, e tudo o que aparece nele é o ponto-de-vista dos senhores de escravos brancos do Sul dos Estados Unidos, durante a Guerra Civil. Isso é análogo ao que você está recebendo em quase toda a cobertura da grande mídia sobre a Venezuela.
Por Mark Weisbrot, no Guardian
Em resposta ao apelo da oposição, que foi contra o adiamento da cerimônia de posse de Hugo Chávez, a Organização dos Estados Americanos (OEA) declarou que todas as instâncias internas do país foram esgotadas e que assunto está "resolvido".
Na noite desta quinta-feira (10), data marcada para o início do novo mandato do presidente reeleito Hugo Chávez, representantes de movimentos sociais, partidos políticos e organizações sindicais foram até a embaixada da Venezuela, em Brasília, prestar apoio e solidariedade ao povo venezuelano.
"Ruas inundadas pela torrente de povo, pela maré das camisas vermelhas, todos pela Revolução Bolivariana, todos por Chávez". Esse foi o tom dado por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, ao falar sobre o juramento coletivo realizado por milhares de venezuelanos que ocuparam as ruas e manifestaram seu irrestrito apoio ao comandante Chávez, nesta quinta-feira (10), defronte ao Palácio Miraflores.
Um mar vermelho voltou a tomar as ruas de Caracas nesta quinta-feira (10). Unidas pela confiança e respaldo à Constituição venezuelana, milhares de pessoas, lideradas pelo vice-presidente do país, Nicolás Maduro, juraram lealdade à Revolução Bolivariana conduzida pelo presidente Hugo Chávez. Durante o ato, Maduro denunciou que há um plano da direita para desestabilizar o país e “manchar de sangue as ruas venezuelanas”.
Presidentes e representantes de 22 países da América Latina e do Caribe participaram, nesta quinta-feira (10), do ato em apoio à Constituição venezuelana e à Revolução Bolivariana. O tom dos discursos foi marcado pela solidariedade, profundo comprometimento com o processo de transformação que está em curso no país e com a integração latino-americana.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, viaja nesta quinta-feira (10) para Cuba, onde visitará o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que está hospitalizado em Havana há um mês
Com o adiamento da posse de Chávez, setores da imprensa nacional começaram a comparar o golpe, que em junho de do ano passado destituiu o presidente legitimamente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, e a aprovação, pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, do adiamento da posse de Hugo Chávez. Para o chanceler do Uruguai, Luis Almagro, no entanto, as situações são incomparáveis.
Nesta quinta-feira (10) milhões de venezuelanos estão nas ruas para mostrar que não aceitarão qualquer tipo de golpe no país, como já fizeram em 2002 quando a velha (e sempre renovada) elite tentou fazer crer que Chávez havia renunciado ao governo.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato
Desde o início da manhã milhares de venezuelanos se concentram nas ruas em torno do Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, em apoio ao presidente Hugo Chávez e em defesa da Revolução Bolivariana. Também estão presentes presidentes e chanceleres de diversos países latino-americanos.