Enquanto o plano de governo do presidente Hugo Chávez tem como base a independência da nação, o do candidato opositor às próximas eleições, Henrique Capriles, aprofunda os vínculos com os Estados Unidos. São estas as denúncias apresentadas nesta segunda-feira (9) na Venezuela.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que viajará ao Brasil para participar do ato especial que será realizado para formalizar o ingresso de seu país no Mercado Comum do Sul (Mercosul). A medida foi aprovada recentemente diante da ausência do Paraguai no bloco, cujo Parlamento impedia o ingresso da Venezuela no Mercosul.
As declarações de um jornalista brasileiro, amplamente divulgadas, confirmaram a denúncia do presidente Hugo Chávez sobre senadores paraguaios cobrando dinheiro para aprovar a entrada da Venezuela ao Mercosul.
A aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul agradou ao governo brasileiro. Para o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, o Brasil deve aproveitar a oportunidade para aumentar exportações com o novo parceiro comercial.
De forma geral, por volta de 2003 houve uma inflexão na orientação política dos governos da América do Sul. As principais medidas estiveram associadas com a busca da desconstrução das assimetrias regionais, com a inserção internacional mais soberana e com a ampliação da participação de componentes sociais.
Por Luciano Wexell Severo, especial para o Vermelho
Durante o discurso de comemoração da Declaração de Independência da Venezuela, o presidente da República, Hugo Chávez, destacou que embora esta tenha sido alcançada há 201 años, só durante a última década foi reconquistada e consolidada.
O líder da esquerda francesa, Jean Luc Mélenchon, de visita em Caracas para participar do 18º Fórum de São Paulo, confessou que vive as etapas do processo venezuelano com paixão: “Venezuela deu uma contribuição fundamental para o socialismo do nosso século e demonstrou que o socialismo passa pelas urnas”.
O aniversário de 201 anos da Declaração de Independência de Venezuela será celebrado nesta quinta-feira (5) em Caracas com um desfile militar na Avenida dos Próceres e uma sessão solene no Parlamento.
O governo venezuelano pretende construir uma base de lançamento de satélites de pesquisa em parceria com a Belarus, informou nesta quarta-feira (04) o embaixador do país sul-americano em Minsk, Américo Díaz Núñez. Durante a coletiva de imprensa na capital bielorussa, o diplomata afirmou que o projeto será realizado no estado de Aragua e tem como único objetivo colocar em órbita satélites de pesquisa.
Quem quiser se manter informado sobre os desdobramentos do golpe “institucional” no Paraguai não pode se restringir à grande imprensa, a menos que pretenda ser enganado. A mídia publica mentiras abertamente e não ouve todos os lados envolvidos.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
O governo nascido do golpe de 22 de junho no Paraguai já deu início a medidas diplomáticas de retaliação contra seus vizinhos. A primeira vítima é a Venezuela, que teve seu chefe da missão no país declarado "persona non grata" pelas novas autoridades paraguaias, além de ter chamado de volta ao Paraguai o embaixador em Caracas.
O presidente da seção venezuelana do Parlamento Latino-americano (Parlatino), Rodrigo Cabezas, destacou nesta terça-feira (3) que a presença em Caracas de quase 600 delegados dos movimentos de esquerda do mundo significa "um respaldo à façanha que o povo venezuelano está realizando com uma revolução pacífica, democrática, socialista, assim como a seu líder, Hugo Chávez".