O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – núcleo do Ceará, com apoio do PCdoB, realiza nesta quarta-feira (09), às 18h30, no auditório da Sede do Partido, palestra para discutir os últimos acontecimentos na Venezuela. Gustavo Guerreiro, mestre em Sociologia e pesquisador do Observatório das Nacionalidades (UECE), ministrará a palestra “Venezuela: um país que resiste ao Imperialismo e defende sua democracia”.
O ex-jogador argentino, Diego Maradona, enviou nesta segunda-feira (7), uma mensagem de apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Em sua conta oficial no Facebook, o astro do futebol disse estar pronto para o chamado do chefe de Estado para ser um soldado em defesa da Revolução Bolivariana.
O vice-ministro venezuelano de Relações Exteriores para a América do Norte, Samuel Moncada, denunciou nesta segunda-feira que os EUA têm interesse em desestabilizar seu país para intervir na política interna. “O governo dos EUA promove o cenário de guerra civil artificial na Venezuela para justificar a intervenção com respaldo de organismos e outros governos da região”, disse.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, usou seu programa semanal de TV para responder ao seu homônimo Michel Temer que tem tomado medidas intervencionistas contra o país vizinho. Neste domingo (6), o venezuelano rechaçou a tentativa do Brasil de tentar intervir nos assuntos internos do povo da Venezuela. “Aqui o senhor não dá ordens, senhor Michel Temer! Prepare suas malas que cedo ou tarde o povo brasileiro vai te tirar daí!”.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse neste domingo (6) em seu programa de TV que na Venezuela há “um povo majoritariamente patriota, bolivariano, que quer a paz. Há um povo heroico visível”.
Elías Jaua, ministro da Educação da Venezuela, afirmou no último sábado (5) que os governos dos países fundadores do Mercosul adotaram “a política de fragmentação impulsionada pelo governo dos Estados Unidos”, em referência à nova suspensão do bloco imposta por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ao país caribenho, decidida em reunião realizada em São Paulo nesta tarde.
Em comunicado emitido na tarde deste domingo (6), a Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela rechaçou o ataque terrorista paramilitar ocorrido nesta madrugada, no Forte Paramacay, em Valência, estado venezuelano de Carabobo. No texto, a FANB reitera suas convicções democráticas e seu apoio ao governbo de Nicolás Maduro. Os militares também fizeram um chamado para que o povo encontre soluções para os problemas do país no marco da legalidade.
Em nota divulgada neste domingo (6), o Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela classificou como "arbitrária e ilegal" a suspensão do país vizinho do Mercosul. Para as organizações que integram o grupo, trata-se de mais uma tentativa de desestabilização da Venezuela.
Na madrugada deste sábado (5) foi registrado um ataque terrorista no Forte Paramacay, em Valência, estado venezuelano de Carabobo, forçando o envio de tropas militares do país, informou a Telesur. De acordo com o constituinte Diosdado Cabello, a situação foi controlada e os responsáveis foram presos por oficiais da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
Nas telas de nossa TV, é um país convulsionado. Para Boaventura Sousa, a mídia global atiça o incêndio social e político na Venezuela a fim de legitimar uma intervenção estrangeira de consequências incalculáveis.
Por Lalo Leal
Neste sábado (5), os chanceleres dos países fundadores do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) decidiram “aplicar a cláusula democrática”, que amplia a suspensão da Venezuela do bloco regional. Em reação, a chancelaria venezuelana emitiu nota, classificando como "improcedente" a determinação, e alertou sobre uma "grosseira ingerência dos que distorcem os caminhos legais para provocar intervenções erráticas, violadoras dos mais elementares princípios do direito internacional".
Nobel da Paz em 1980, ativista argentino diz que situação da Venezuela exige serenidade. Para ele, divisão social pode ser resolvida pelo diálogo político. “Desde o governo de Hugo Chávez, a Venezuela sofreu com as agressões dos Estados Unidos, que não quer perder a hegemonia continental, e intervém em todos os governos e suas respectivas economias”, Adolfo Pérez Esquivel.
Por Guilherme Henrique*, no Le Monde Diplomatique