A Venezuela não é para iniciantes. Nas últimas duas semanas, o governo iniciou um processo de convocação para uma Assembleia Nacional Constituinte, aconteceram nove protestos da oposição, começou as inscrições para pretendentes a deputados constituintes e a ativação da campanha (por parte dos chavistas), além da decisão do governo de ratificar a nova Carta Magna por referendo.
Por Jônatas Campos
“Na Venezuela, quem vai às urnas não é o FMI. O povo pode estar descontente, porém não vota como votariam os agentes internacionais”. Assim, o economista espanhol Alfredo Serrano Mancilla, um dos influenciadores da política econômica adotada por Nicolás Maduro, explica que, mesmo com a forte pressão internacional sobre o país, o chavismo segue com uma base de apoiadores porque "a mudança de época também mudou a mentalidade do povo venezuelano".
Por Jônatas Campos
A reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) realizada em Washington nesta quarta-feira (31) não conseguiu consenso e teve de ser suspensa.
A Sala Constitucional do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) da Venezuela ratificou nesta quarta-feira (31) a faculdade do presidente da República, Nicolás Maduro, para convocar uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC) e confirmou que não é necessário realizar um referendo para ativar este mecanismo constitucional.
Na segunda parte de sua análise sobre onda conservadora na América Latina, o sociólogo cubano Roberto Regalado critica a atuação dos partidos políticos que apostaram todas as fichas nas eleições e esqueceram da disputa social. Na primeira parte da entrevista, ele falou sobre a necessidade de um novo ciclo revolucionário para o continente.
Por Igor Fuser
“A economia da Venezuela é pouco compreendida no exterior porque os objetivos de seu modelo econômico são distintos dos adotados por países que tomaram o caminho neoliberal. (…) Toda a política econômica venezuelana pretende melhorar e satisfazer os direitos econômicos e sociais dos excluídos historicamente”. A definição é do economista espanhol Alfredo Serrano Mancilla.
Por Jônatas Campos
No 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Moro, anunciou a intenção de chamar uma Assembleia Nacional Constituinte para redigir uma nova Carta Magna para o país. Em seu principal argumento, está o esgotamento do diálogo com a oposição e a necessidade de buscar a paz entre os venezuelanos, que enfrentam uma grave crise política e econômica desde meados de 2014.
Por Jônatas Campos
"Não houve outra opção ao presidente da República, Nicolás Maduro, senão buscar uma saída constitucional que abra um amplo debate sobre a maneira como os venezuelanos querem viver". A justificativa é do ministro Elias Jaua, que coordena o processo constituinte no país. Desde o 1º de maio, quando Maduro anunciou a convocação da Assembleia Popular Constituinte, a população tem debatido apaixonadamente a legitimidade e a importância do processo.
Por Jônatas Campos
A chanceler venezuelana Delcy Rodríguez afirmou, na noite deste domingo (28), que a OEA (Organização dos Estados Americanos) incentiva a violência no país, a se apoiar nos “porta-vozes extremistas da oposição”. A declaração foi feita pelo Twitter da ministra.
Na próxima semana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), vai disponibilizar em seu site o formulário para os venezuelanos que queiram se candidatar para concorrer a uma vaga na Assembleia Nacional Constituinte, que está programada para ocorrer em julho próximo.
Na atual batalha política travada na Venezuela, o governo de Nicolás Maduro fez mais um esforço de reação, diante das fortes críticas feitas pela oposição e das baixas taxas de popularidade. Nesta terça-feira (23), ele anunciou as bases para a implantação do processo de eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte.
Por Jônatas Campos, de Caracas
Governadores deveriam tomar posse no começo do ano; ausência de calendário eleitoral é criticada pela oposição.