Começando o diálogo entre governo e oposição na Venezuela, o referendo revogatório e o juízo político contra o presidente Nicolás Maduro seriam automaticamente adiados, talvez até cancelados, e se abre um arco-íris de esperança que tende a encaminhar politicamente a situação do país a um quadro de garantia de um mínimo de abastecimento de alimentos e medicinas à população, de uma agenda eleitoral de consenso, eliminando a possibilidade do apocalipse anunciado.
Por Aram Aharonian*
Um verdadeiro diálogo, uma negociação política sincera pressupõe concessões de ambos os lados. No caso venezuelano, a primeira sessão do diálogo estabeleceu que quatro mesas temáticas, mediadas pelo Vaticano e pelos ex-presidentes Zapatero (Espanha), Fernández (República Dominicana) e Torrijos (Panamá), tratariam temas como direitos humanos, direitos políticos, situação econômica e social, enfim todos os principais assuntos que hoje preocupam a sociedade do país.
Por Max Altman
O dirigente do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Elias Jaua, afirmou nesta quinta-feira (3) que o início do diálogo entre o governo e a oposição, organizada na MUD (Mesa da Unidade Democrática) é o caminho para conquistar a prosperidade do país.
Depois que o governo iniciou o diálogo com a oposição, com a mediação do Vaticano e da Unasul, a Assembleia Nacional da Venezuela (de maioria opositora) decidiu, nesta terça-feira (1/11) adiar o julgamento político contra o presidente Nicolás Maduro.
O Governo da Venezuela estabeleceu a primeira mesa de diálogo com a oposição nesta segunda-feira (31). Depois da reunião, que terminou de madrugada, ficou decidido que serão criadas quatro mesas de trabalho para debater soberania, reparação de vítimas, cronograma eleitoral e situação econômica.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou na última sexta-feira (28) que está ocorrendo um golpe na Venezuela e manifestou solidariedade ao chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro.
Diante da crise política enfrentada pelo presidente Nicolás Maduro frente à ferrenha desestabilização promovida pela oposição, as Forças Armadas da Venezuela emitiram um comunicado incisivo, onde declaram “estrito apego à Constituição da República”.
Diante da crise política enfrentada pelo presidente Nicolás Maduro na Venezuela, o Foro de São Paulo, por meio de seu Grupo de Trabalho, expressa “contundente e solidário respaldo à democracia da República Bolivariana”.
Seguidores do Governo Bolivariano se mobilizarão, nesta quinta-feira (27), nos estados Carabobo e Bolívar, com o propósito de repudiar as ações inconstitucionais da oposição para ativar um referendo revogatório contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou, nesta quarta-feira (26), que o Conselho de Defesa da Nação, convocado por ele, deverá seguir em “sessão permanente”. Maduro convocou uma sessão do Conselho para analisar a sessão da Assembleia Nacional que aprovou a abertura de um julgamento sobre a responsabilidade política dele.
A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta terça-feira (25), durante sessão especial, iniciar o processo de julgamento de responsabilidade política do presidente do país, Nicolás Maduro. O Legislativo, porém, foi destituído de poderes pelo Tribunal Supremo Judicial venezuelano em setembro.
Nesta terça-feira (25) milhares de venezuelanos marcham, na capital Caracas, para defender a Constituição Bolivariana da Venezuela diante dos planos da direita de fazer alterações a fim de prejudicar a estabilidade democrática do país. Tal como no Brasil, a maioria parlamentar, oposição ao governo de Nicolás Maduro, começa a esboçar um projeto de golpe de Estado.