“Ele costumava fazer coisas para me amedrontar, pegava facão, me chutava, era soco, pontapé, tinha um machado também, que ele queria jogar na minha cabeça”, revela Cássia**, hoje com 37 anos, sobre a última cena de agressão protagonizada pelo ex-marido, com quem se casou aos 17. Ele era dez anos mais velho e essa era a desculpa para que Cássia recebesse “lições”, entre elas ameaças de morte com um revólver na cabeça.
O Instituto Patrícia Galvão, organização social sem fins lucrativos voltada à comunicação e direitos das mulheres, lançou nesta segunda-feira (27) uma plataforma na internet direcionada a jornalistas e comunicadores independentes com dados sobre a violência contra a mulher.
No Brasil, a cada uma hora e meia, uma mulher é morta simplesmente por ser mulher. Das mulheres que sofrem qualquer tipo de violência, 48% informam que o fato ocorreu em sua própria residência, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por Ana Rita Souza Prata*
O projeto de Lei Complementar 22 de 2015, que cria a promotoria exclusiva para combater crimes contra a mulher no estado de São Paulo, foi sancionado pelo governador Geraldo Alckmin. A promotoria, que deverá ser implementada gradualmente nos próximos seis meses, atuará exclusivamente na repressão e prevenção da violência doméstica contra a mulher e também na fiscalização e acompanhamento de políticas públicas.
A deputada federal Keiko Ota (PSB-SP), vice-presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher da Câmara, em conversa com o Brasil Post, disse considerar justificável a violência do homem contra o sexo feminino.
Por Laís Gouveia, do Portal Vermelho
A violência contra a mulher na Bahia vem crescendo e chega a superar a média nacional. De acordo com os dados do Mapa da Violência 2012, enquanto a média de todo país é de 4,6 assassinatos a cada 100 mil mulheres, na Bahia a taxa é de 6,1, ocupando o sexto lugar entre os estados brasileiros.
Dois anos após a conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito de Violência Contra Mulher, poucas das recomendações presentes no relatório final saíram do papel. Dos 13 projetos de lei propostos, 11 estão parados no Congresso. O alerta foi feita pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), presidente da CPMI, em entrevista ao jornal Correio Brasiliense.
Durante reunião da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, na tarde desta terça-feira (7), a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) sugeriu aos membros da Comissão a criação de um observatório da violência contra as mulheres no país.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, recebe nesta sexta-feira (3) o diretor de Relações Governamentais do site de vendas Mercado Livre, Murilo Laranjeira. Ele pediu na quinta-feira (2) para falar com a ministra depois que adesivos com ofensas de cunho sexual à presidenta Dilma Rousseff foram expostos à venda no site.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, recebe nesta sexta-feira (3) o diretor de Relações Governamentais do site de vendas Mercado Livre, Murilo Laranjeira. Ele pediu na quinta-feira (2) para falar com a ministra depois que adesivos com ofensas de cunho sexual à presidenta Dilma Rousseff foram expostos à venda no site.
Você não precisa ser um especialista em psicologia das massas para perceber que o ambiente carregado de ódio no Brasil necessita de uns poucos fósforos a mais para acabar em desastre.
Por Kiko Nogueira, no DCM
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, pediu ao Ministério Público Federal (MPF), à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao Ministério da Justiça uma investigação para descobrir e responsabilizar quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros ofensivos à imagem da presidenta Dilma Rousseff.