A Associação Artemis, que apoia mulheres que sofreram perda gestacional, protocola nesta sexta-feira (4), na Secretaria-Geral da Presidência da República, denúncia de violência obstétrica e violação de direitos humanos sobre a decisão judicial proferida pela juíza Liniane Mog da Silva, titular da Vara Criminal de Torres, no Rio Grande do Sul., que obrigou uma gestante a se submeter a uma cirurgia cesariana contra sua vontade.
A presidenta Dilma Rousseff comentou nesta quinta-feira (3), em sua conta no Twitter, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual a Lei Maria da Penha deve ser aplicada em todos os casos de agressão à mulher e defendeu “tolerância zero” à violência doméstica. Da mesma forma, a ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Eleonora Menicucci divulgou nota sobre o assunto.
É necessário que outros aspectos da pobreza e da violência sejam observados após a ocupação do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Visibilizados através das pesquisas e indicadores sociais, na maioria das vezes são imperceptíveis até mesmo ao segmento mais atingido: as mulheres (66 mil, segundo Censo de 2010). Os números descortinam a história do que acontece dentro de quatro paredes – violência doméstica – ocultada pela brutalidade das ruas, becos e vielas do bairro.
Por: Rosário Amaral*
A coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), defendeu tratamento mais ousado e profundo nas escolas para a prevenção da violência contra a mulher. Em entrevista ao programa Com a Palavra, da Rádio Câmara, a parlamentar comentou resultado de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo a qual 65% dos entrevistados concordam total ou parcialmente que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.
A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo, vivemos em uma cultura do estupro. 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.
Pesquisas são como fotos. Conseguem mostrar um retrato da sociedade em determinado tempo. A foto que vemos a partir da divulgação de pesquisa do IPEA sobre violência sexual e estupro é chocante. Meio milhão de cidadãos violentados ao ano no Brasil, destes 88,5% mulheres vítimas de estupro. A cada 12 segundos uma cidadã se torna vítima deste crime hediondo em nosso país, por exemplo, agora, enquanto você lê este texto.
Por Jandira Feghali*, no Vi o Mundo
A jornalista e escritora Nana Queiroz (28) é a responsável pela campanha “Eu não mereço ser estuprada'', que inundou as redes sociais nesta sexta (28), como uma resposta aos resultados de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog
Após divulgação de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na última quinta-feira (27), na qual apontou que65,1% dos entrevistados culpam mulher por abuso sexual, o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) emitiu uma nota de répudio à violência contra a mulher.
Neste mês de março, que já está chegando ao fim, realizamos uma verdadeira maratona pelo estado de Pernambuco conversando com as pessoas, nos mais diferentes lugares e Instituições, sobre os direitos das mulheres e a necessidade imperiosa de darmos um basta à violência contra a mulher. Quase chegando ao fim do nosso roteiro de 65 atividades pela desconstrução da cultura do machismo recebo o resultado da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Ipea.
Por Luciana Santos*
A revelação de que a maioria dos brasileiros concorda que o comportamento da mulher pode motivar o estupro comprova que a cultura machista está impregnada nos homens e nas mulheres da sociedade brasileira, segundo a socióloga Nina Madsen, integrante do Colegiado de Gestão do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea).
Um dia após a divulgação de pesquisa sobre violência contra a mulher, a presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (28) “tolerância zero” à prática deste tipo de crime. O levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a maioria dos brasileiros concorda que o comportamento da mulher pode motivar o estupro.
O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (27), uma pesquisa que revela números inquietantes com relação à violência contra a mulher. O estudo mostra que o brasileiro, apesar de concordar com a punição aos agressores, acredita que a mulher é culpada pela agressão devido às roupas e ao comportamento. Apresenta ainda que casos de violência doméstica devem ser resolvidos apenas entre membros da família.
Por Mariana Serafini, do Vermelho