Da paz no lar até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência contra as mulheres.Esse é o lema deste ano da campanha internacional 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero, que ocorrerá pela 21ª vez, entre o próximo 25 de novembro, Dia Internacional de Ação Não Mais Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Um quadro do humorístico semanal da TV Globo apresenta cenas no metrô em que o 'empurrra-empurra' — que origina muitos casos reais de assédios sexuais — vira motivo de piadas de mau gosto. Uma jovem que viveu o constrangimento recentemente fez um ataque público ao programa.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a violência contra a mulher deve ser instalada nos próximos dias. A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) diz que “a CPMI terá oportunidade de fazer balanço geral, sobretudo o que está faltando ou falhando nas instituições e organismos criados como delegacias de Mulheres, varas especializadas e casas de abrigos para inibir essa crueldade humana tão absolutamente presente e tão absolutamente condenável”.
A inclusão da mulher no mercado de trabalho, como garantia de independência, é uma importante forma de combater a violência doméstica, na opinião da presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, Rosmary Correa. Segundo ela, a 3ª Conferência Estadual de Política para Mulheres reúne 1,5 mil participantes e tem por base esse tema. O encontro começou no sábado (8) e termina nesta segunda (10).
O acesso maior à tecnologia que permite que os pais saibam o sexo de seus filhos antes do nascimento reduziu em 117 milhões o número de mulheres na Ásia, principalmente na China e Índia, anunciou a ONU nesta quinta-feira. Essa tendência deve influenciar os países afetados por mais de 50 anos, principalmente por meio de uma redução do número de noivas para os homens chineses e indianos, apontaram especialistas durante uma conferência organizada por ONU e Vietnã em Hanói.
Recomeçar do zero. É nessa situação que mulheres que viveram anos sob o peso das agressões dentro de casa se veem depois de passar pelas casas-abrigo do País e romper com a violência doméstica. Muitas vezes não há trabalho e nem para onde ir, uma vez que deixaram tudo para trás. Para facilitar esse recomeço é preciso criar uma política de desabrigamento, apontam especialistas e profissionais envolvidos. Mantidas pelos municípios, as casas-abrigos acolhem mulheres vítimas desse tipo de violência.
Mulheres contam de que maneira retomaram suas vidas depois de longos períodos vivendo sob a violência entre quatro paredes. Infelizmente, elas são minoria. Só no país, uma mulher é assassinada a cada duas horas. A maior parte por ex-maridos e parentes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está lançando um concurso que pretende incentivar homens do mundo inteiro a criarem designs de camisetas retratando os conceitos de respeito e igualdade para as mulheres. O concurso, promovido pela Campanha “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, da ONU, segue com inscrições abertas até o dia 21 de setembro.
O polêmico julgamento, nesta quinta (25) envolveu ordens de prisão e até um desaforamento a pedido do Ministério Público. Apesar de confessar publicamente, durante a sessão, ser a autora intelectual do crime, Severina Maria da Silva foi isentada da acusação. A agricultora viveu 35 anos de sua vida enfrentando estupros, espancamentos, tentativas de fuga e suicídio e até um período de prisão:“Só quero voltar para minha casa, com meus filhos e poder trabalhar", desabafou ao saber da sentença.
A Unidade de Justiça e Paz, da Procuradoria-Geral da Colômbia, divulgou neste fim domingo (14) a ocorrência de uma lista de casos graves de violência e escravidão sexual entre os anos de 1999 e 2000, pelos quais são responsabilizados líderes de milícias paramilitares. Os incidentes documentados chegam a 25, durante uma grande ofensiva desses grupos em El Catatumbo, no departamento de Norte de Santander, nordeste do país.
A Lei Maria da Penha (11.340/06) trouxe progressos no combate da violência doméstica e familiar contra a mulher. Os avanços da lei foram destacados na audiência pública que foi realizada, nesta sexta-feira, na Câmara Municipal de Manaus, para avaliar os cinco anos de implantação da Lei Maria da Penha. O evento foi solicitado pela presidente da Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos das Mulheres do Legislativo Municipal, vereadora Lucia Antony (PCdoB), e pela vereadora Cida Gurgel (PRP).
No primeiro semestre de 2011, foram 251 atendimentos no Piauí. O número é 14% menor que o do mesmo período de 2010