O mundo comemora neste 25 de novembro o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, quando uma em cada três mulheres do planeta sofre violência física ou sexual.
Por Amelia Duarte de la Rosa, da Prensa Latina
Reportagem do UOL divulga a criação de um grupo de trabalho composto por 20 mulheres, entre pastoras e líderes evangélicas do Espírito Santo, com objetivo de debater dentro das igrejas a violência doméstica e de gênero, que atinge boa parte dos lares evangélicos.
Por Marcos Aurélio Ruy
Na maioria das cidades brasileiras, não existe nenhuma delegacia especializada no atendimento à mulher (Deam). Essa é a realidade de 91,7% dos municípios de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, em 90,3% das cidades do país não há nenhum tipo de serviço especializado no atendimento à vítima de violência sexual.
Por Léo Rodrigues, da Agência Brasil*
O 13º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apresenta dados alarmantes sobre o crescimento da violência principalmente contra as mulheres, os negros e os mais pobres no Brasil do pós-golpe de Estado de 2016. Foram 57.341 mortes violentas intencionais no ano passado, índice 10,8% inferior a 2017. Mas a análise dos dados mostra que a violência cada vez mais tem cor, gênero e classe social.
Por Marcos Aurélio Ruy
O Ministério da Saúde registra que, no Brasil, a cada quatro minutos, uma mulher é agredida por um homem. O número de refere apenas aos casos em que a mulher sobrevive, não incluindo, portanto, feminicídios. Em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência (física, sexual, psicológica e de outros tipos) em que as vítimas sobreviveram.
A ministra Damares Alves extinguiu seis órgãos colegiados do MMFDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), como os comitês de Gênero e o de Diversidade e Inclusão. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial da União.
Durante a solenidade que celebrou os 13 anos da Lei Maria da Penha, o ministro da Justiça, Sergio Moro, declarou que alguns homens agridem mulheres porque se sentem atualmente intimidados por elas. “Talvez nós, homens, nos sintamos intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade. Por conta disso, parte de nós recorre, infelizmente, à violência física ou moral para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”, disse o ministro.
Quando uma mulher é agredida, a sociedade é agredida. Esta é uma consciência em construção no mundo e mobiliza a energia de mulheres e homens há gerações, fazendo avançar leis, políticas, recursos e serviços especializados para o fim da violência contra as mulheres. No Brasil, há 13 anos a Lei Maria da Penha é amparo legal para salvar incontáveis vidas de mulheres no ambiente doméstico e familiar, embora milhares tenham sido vítimas fatais do machismo.
Por Maria-Noel Vaeza*
Três mil estupros em serviços de saúde: nem em centros cirúrgicos e UTIs mulheres estão a salvo.
Por Bruna de Lara*
As mulheres estão as principais vítimas da crise de segurança pública em São Paulo – estado governado pelo PSDB há 24 anos. Em média, uma mulher é vítima de feminicídio no estado a cada 36 horas. Em 2018, 148 assassinatos foram registrados já no boletim de ocorrência como derivados de violência doméstica ou por “menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. O número de mortes é mais do que o dobro do que o observado em 2016 (70), embora a quantidade de homicídios dolosos tenha diminuído.
Recentemente, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou um decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo em todo o país. Cada pessoa poderá adquirir até quatro armas para manter em casa ou no comércio. Paralelo a essa notícia assustadora, a respeitada organização internacional Human Rights Watch divulgou um relatório anual sobre violações dos direitos humanos em 90 países.
As votações foram marcadas pela campanha mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Por Ana Luiza Bitencourt*