Representantes do movimento feminista e parlamentares da bancada feminina no Congresso Nacional foram recebidas nesta quinta (18) pelas ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para tratar do Projeto de Lei 03/2013. Elas defendem a sanção integral do projeto, que foi aprovado pelo Congresso Nacional, no último dia 4.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), encaminhou um ofício nesta quarta-feira (17) à presidenta Dilma Rousseff pedindo o veto a um projeto aprovado pelo Congresso que determina o atendimento imediato em hospitais das vítimas de violência sexual.
Os últimos números divulgados em São Paulo e em todo o país mostram que os casos de violência contra mulheres estão se transformando em verdadeira epidemia, sem que as autoridades de segurança encontrem formas de enfrentar a emergência do problema a não ser discutir prováveis causas e medidas paliativas como a distribuição de cartilhas e o mapeamento de criminosos.
Por Ricardo Kotscho*, no blog Balaio do Kotscho
A ativista Maria da Penha, que deu nome à Lei 11.340, instrumento de prevenção e punição para a prática da violência contra a mulher no Brasil, esteve no município de Serrinha, no Nordeste da Bahia, na última segunda-feira (29/4). Ela falou para uma plateia numerosa de moradores, autoridades, movimentos feministas e de defesa dos direitos humanos.
Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Eu fui uma delas.
Ao comentar o lançamento do Programa Mulher, Viver sem Violência, na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (18) que a medida será um marco para assegurar a defesa e a autonomia de mulheres brasileiras.
Fim da violência contra as mulheres é o chamado das Nações Unidas em sessão mundial. Segundo entidade, há países em que até 70% das mulheres enfrentam violência física e/ou sexual em sua vida.
Nesta sexta-feira (8), é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Pela proximidade da data, a vereadora de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), aproveitou a ocasião para falar sobre uma das grandes mazelas da sociedade: a violência contra a mulher. Abaixo, o artigo na íntegra.
Apesar de admitir que a violência contra a mulher ainda está fora de controle, a ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse nesta sexta-feira (7) que políticas e medidas importantes para protegê-las vêm avançando no país.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (05/03), o Projeto de Lei nº 60/99, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que trata do atendimento hospitalar às mulheres vítimas de violência sexual. De acordo com a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), o projeto foi aprovado com o apoio integral da bancada comunista na Casa. Agora, o PL será enviado para o Senado.
Organizações de defesa das mulheres participam de uma série de reuniões para a 57ª Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher. O foco das discussões é a prevenção de todas as formas de violência contra as mulheres e as meninas. Há informações de que a cada dez mulheres e meninas sete sofram algum tipo de violência ao longo da vida. No próximo dia 15, a comissão discutirá responsabilidades comuns entre homens e mulheres para a prevenção e combate à Aids.
A violência contra a mulher é mesmo um caso sério. Desde o dia 1º de janeiro a 20 de fevereiro, foram registradas 1.702 ocorrências nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas e Periperi. Uma média de 21 registros por dia. O número equivale a 16,4% dos 10.352 casos computados ano passado. Ameaças, lesões corporais, violência moral e psicológica figuram no topo das violências cometidas pelos agressores, na maioria das vezes companheiro, pai, irmão e namorado.