A União da Juventude Socialista no Ceará lamenta e repudia o assassinato do jovem Carlos Ridson, morto na última quinta-feira (17), na periferia de Fortaleza. Em nota divulgada nesta sexta-feira (18), a entidade ratifica a luta de Ridson. “Lamentamos profundamente e nos colocamos com ainda mais força nas trincheiras contra o extermínio da juventude negra nas periferias de nossas cidades”.
Menos de 8% dos casos de homicídios por arma de fogo chegam a julgamento no Brasil. A cada dez jovens assassinados no país, sete são negros. É o que mostra o dossiê A Situação dos Direitos Humanos das Mulheres Negras no Brasil, apresentado pelas organizações Geledés e Criola à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Só depois da morte do filho é que dona Zilda prestou atenção na música dos Racionais MC. Bombeta, ou boné e moletom são para dona Zilda o RG – número da Carteira de Identidade – de quem vive na periferia.
Isabela da Cruz cresceu no Quilombo Invernada Paiol de Telha, no Paraná. Aos 26 anos, ela tem a vida marcada pela disputa de terra. Como outras mais de 1,5 mil comunidades, que estão em processo de regularização pelo Incra, o Quilombo Paiol de Telha, que tem mais de 200 anos, ainda não foi demarcado.
Mulheres negras que sofreram diversos tipos de violência vão relatar nesta sexta-feira (30) à Organização dos Estados Americanos (OEA), durante audiência pública na capital paulista, casos nos quais foram vítimas.
Integrantes do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) dos Estados Unidos se encontraram nesta quarta-feira com familiares de vítimas de violência policial do Brasil.
Em audiência pública, técnico do Ipea que analisou dados da pesquisa sobre homicídios no Brasil diz que principais vítimas são negros e pobres
A professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Jacqueline Sinhoretto elogiou as iniciativas contidas no projeto de lei em discussão na Câmara que institui o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens. O projeto de lei em debate na Câmara é fruto da CPI destinada a apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimentos de jovens negros e pobres no Brasil.
A professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Jacqueline Sinhoretto elogiou as iniciativas contidas no projeto de lei em discussão na Câmara que institui o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens. O projeto de lei em debate na Câmara é fruto da CPI destinada a apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimentos de jovens negros e pobres no Brasil.
A CPI do Assassinato de Jovens aprovou nesta terça-feira (12) requerimento do relator, Lindbergh Farias (PT-RJ), que convida integrantes de movimentos sociais e autoridades ligadas ao governo e ao Ministério Público para acompanharem a apresentação do relatório final. A reunião está marcada para o dia 26 de abril, segundo informou a presidente da CPI, Lídice da Mata (PSB-BA).
Em entrevista concedida nesta quinta (10), dia internacional dos direitos humanos, a rádio nacional AM o conselheiro do Fundo Brasil de Direitos Humanos, Jorge Eduardo Durão, disse que a sociedade precisa acabar com a polícia militarizada que trata os negros como inimigos.
Mesmo com todas as estatísticas, é ainda relativamente comum nos depararmos, a torto e à direita, com o velho bordão de que 'não há racismo no Brasil'
Por Hélio Menezes*, na Carta Maior