Após a onda de assassinatos de trabalhadores rurais no norte do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri) e a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) organizaram um acampamento em Marabá (PA) que reúne cerca de 5 mil pessoas perto da sede local do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na pauta, a punição aos assassinos de trabalhadores e assentamento das famílias
A Polícia Civil do Pará já tem suspeitos da morte do trabalhador rural Obede Loyla Souza. O crime ocorreu na última quinta-feira (9) no Acampamento Esperança, no município de Pacajá. Por motivo de segurança, detalhes da investigação não estão sendo divulgados, mas várias testemunhas já foram ouvidas.
Na última quinta-feira (9), por volta do meio-dia, foi assassinado no Acampamento Esperança, município de Pacajá, Pará, o trabalhador rural Obede Loyla Souza, 31 anos, casado, pai de três filhos, todos menores. Obede foi executado com um tiro de espingarda no ouvido, a 500 metros de sua casa. Seu corpo foi encontrado somente no sábado (11), por volta das 14 horas e levado para a cidade de Tucuruí, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência Policial.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, acatou nesta sexta-feira proposta da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) de solicitar ao Ministério das Comunicações a instalação de antenas de telefonia móvel nas áreas de conflitos rurais na Amazônia. Vanessa participou na manhã desta sexta-feira, em Manaus, de reunião com o ministro e o governador do Amazonas, Omar Aziz.
Os parlamentares do PCdoB na Câmara e no Senado protocolaram, na manhã desta quinta-feira (9), representação para o Procurador-Geral da República (PGR) pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o deslocamento da competência dos crimes praticados pelo latifúndio contra trabalhadores rurais para a Justiça Federal. No mesmo dia, a bancada também solicitou audiência com o procurador-geral, Roberto Gurgel. Marcado para a próxima semana, para tratar do assunto.
Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, visitam nesta quinta-feira (9) e sexta (10) estados do Amazonas, do Pará e de Rondônia. O objetivo é fazer reuniões com os governadores e autoridades do Judiciário para definir ações destinadas a combater a violência e a impunidade no campo.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) enviou, nessa terça-feira (7), à ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, novas ameaças de morte contra defensores dos direitos humanos no Brasil. Dois casos no Pará chegaram ao conhecimento da CPT Nacional nessa terça-feira. Em um deles, a ameaça foi feita através de um telefonema para a CPT Marabá, onde diziam que o trabalhador conhecido como Pernambuco, líder do acampamento Iraque, “iria virar carvão”.
A impunidade foi apontada como a principal causa da violência no campo. A conclusão é dos parlamentares e das lideranças camponesas que discutiram o assunto em Comissão Geral promovida pela Câmara dos Deputados na tarde/noite desta terça-feira (7). A deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos, elogiou as medidas adotadas pelo governo, mas cobrou ações permanentes.
A comissão externa do Senado formada para acompanhar as investigações dos assassinatos dos agricultores que lutavam contra a extração ilegal da madeira na Amazônia chegou nesta segunda (6), em Porto de Velho (RO), de onde segue para Extrema, distrito localizado a 356 quilômetros da capital rondoniense. Ainda pela manhã os parlamentares se encontraram com trabalhadores rurais e autoridades locais.
Uma equipe formada por homens da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas chega nesta terça-feira (7) ao Norte do país para intensificar os esforços de combate à violência no campo. A ação é denominada Operação Proteção à Vida. A ordem para executar a operação foi dada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, depois que quatro ambientalistas foram assassinados na região.
A Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (7) o aumento da violência e da impunidade no campo. Para isso, o plenário da Casa será transformado em comissão geral a partir das 15h. A proposta foi feita pelo líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP).
A comissão externa do Senado formada para acompanhar as investigações dos assassinatos dos agricultores que lutavam contra a extração ilegal da madeira na Amazônia chegou nesta segunda (6), em Porto de Velho (RO), de onde segue para Extrema, distrito localizado a 356 quilômetros da capital rondoniense. Ainda pela manhã os parlamentares se encontraram com trabalhadores rurais e autoridades locais.