Tranquilidade e segurança foram palavras que os assentados no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança evitaram usar ao relembrar o que mudou no local dez anos depois do assassinato de Dorothy Stang, missionária da Congregação Notre Dame de Namur que lutou pela reforma agrária no sudoeste do Pará e foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005.
Tranquilidade e segurança foram palavras que os assentados no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança evitaram usar ao relembrar o que mudou no local dez anos depois do assassinato de Dorothy Stang, missionária da Congregação Notre Dame de Namur que lutou pela reforma agrária no sudoeste do Pará e foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005.
Cerca de 600 agricultores, integrantes da Federação de Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri-PA) fazem uma grande manifestação nesta terça-feira (30), a partir das primeiras horas do dia, na BR 222, entre os municípios de Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Eles estão acampados na Fazenda Gaúcha, onde recentemente o trabalhador Jair Cleber dos Santos foi assassinado por latifundiários da região.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) vem a público manifestar sua indignação, revolta, tristeza e pesar por mais um crime envolvendo trabalhadores rurais. Dessa vez, as vítimas são do estado do Pará.
Desde janeiro foram registrados 23 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, segundo o Centro de Documentação Dom Tomas Balduino, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Neste mês, quatro lideranças morreram em Mato Grosso. De acordo com Paulo César Moreira, da coordenação da CPT no estado, a violência tem foco em sindicalistas e lideranças, e muitas delas denunciaram a situação para órgãos públicos, que poderiam ter evitado assassinatos.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nota oficial para se manifestar publicamente contra a onda de violência no campo na semana de 10 a 17 de agosto, com o assassinato de três trabalhadoras e um trabalhador. “Mais uma vez são mortes anunciadas, sem que se tomem as devidas providências para evitá-las”, diz na abertura da nota que relata uma a um os casos de morte de trabalhadores rurais .
É fundamental incorporar os agricultores no debate que o governo federal faz sobre a demarcação de terras. Para avançar, temos que optar pelo que presta e não pelo caminho do preconceito.
Por Manuela D'Ávila*
O vandalismo mascarado é a marca da tática de guerrilha urbana black bloc. Tapam o rosto por uma razão óbvia: sabem que o que fazem é ilegal. Certo, no atual sistema político brasileiro, de maioria eleita pelo poder econômico, nem tudo que é legal é justo.
Por Bohn Gass*
O título de Patrono do Meio Ambiente para Chico Mendes, na opinião da filha dele, Ângela Mendes, “só terá valor de fato quando não houver mais nenhuma morte por conflito de terra, quando não houver mais injustiças e ameaças contra aqueles que de fato defendem o meio ambiente brasileiro”. Ela discursou na sessão especial de 25 anos da morte do ambientalista Chico Mendes (1944-1988), realizada nesta segunda-feira (16) no Senado.
Reunidos em São Paulo, representantes de torcidas organizadas de todo o país assinaram neste sábado (7) um manifesto pela paz no futebol elaborado pelo Ministério do Esporte. No documento, eles se comprometem a atuar no combate à violência nos estádios, respeitar o Estatuto de Defesa dos Direitos do Torcedor, divulgar as ações do manifesto às torcidas e cadastrar seus membros no site do ministério.
O deputado Valmir Assunção (PT-BA) registrou em discurso no Plenário da Câmara, nesta terça-feira (26), a condenação do ruralista Marcos Prochet a 15 anos e nove meses de prisão por homicídio duplamente qualificado pelo assassinato do agricultor sem terra Sebastião Camargo durante um despejo ilegal, na cidade de Marilena, no Paraná, em 1998.
Nesta sexta-feira (22) o ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Marcos Prochet, será julgado por acusação de assassinar o agricultor Sem Terra Sebastião Camargo, de 65 anos, em 1998.