A recente pesquisa divulgada pelo Ipea “Estupro no Brasil: uma radiografia da violência” teve um papel pedagógico nas discussões públicas sobre o tema da violência sexual no Brasil. Trouxe para luz do dia a obtusidade agressiva e animalesca que se esconde nos porões da consciência individual de muita gente. Detectou concepções que revelam completa incapacidade de alguns para viver em sociedades, seja qual for seu grau de educação formal.
Por Marcos Aurélio Souza, Outras Palavras
O Centro Académico de Economía, Integração e Desenvolvimento – Gentil Corazza, da Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) divulgou uma nota neste sábado, 8 de março, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher, lamentando a morte de uma das alunas da universidade, Martina Piazza, que foi mais uma vítima do machismo e do feminicídio em nossa sociedade. “Martina foi arrancada de nossos braços como mais uma vítima desta sociedade violenta e patriarcal”, diz a nota.
Fui aluna do curso de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero entre 2003 e 2006. Agora, em 2014, volto como professora da instituição onde me formei, não só profissional, mas intelectual e emocionalmente. Ontem, dia 11 de fevereiro, foi meu primeiro dia de aula na nova relação. E, na sala 10 do quinto andar, uma aluna e um aluno do terceiro ano me mostraram, indignados, a foto de uma bixete sendo humilhada, com uma banana na boca.
Por Bianca Santana*, no Brasil Post
Uma em cada 14 mulheres já foi, pelo menos uma vez, vítima de abuso sexual por parte de alguém que não o seu parceiro, mostra estudo feito em 56 países e publicado nesta quarta-feira (12) na revista The Lancet.
Com a sanção integral, sem vetos, da lei que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual, o número de abortos realizados de acordo com legislação vai cair, avalia o governo.
A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira (1°/8) integralmente, sem vetos, a lei que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual. O projeto que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado no começo de julho.
A presidenta Dilma Rousseff deve sancionar, sem vetos, a chamada "lei da profilaxia da gravidez", que trata do atendimento, na rede pública de saúde, de vítimas de estupro.