por Vanderlei Siraque*
A Campanha da Fraternidade 2018, lançada nesta quarta-feira (14), em Brasília, traz à tona um dos assuntos mais quentes do debate público nacional. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), responsável pela campanha, escolheu o tema “Fraternidade e Superação da Violência”.
O desembargador José Rubens Queiroz Gomes, da 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, deve julgar até esta sexta-feira (9) a ação do Ministério Público estadual sobre o bloco de Carnaval "Porão do Dops", que faz apologia à tortura na ditadura militar e que tem desfile marcado para o sábado (10), em São Paulo.
A consequência das diferenças sociais e os recentes casos de violência foram os temas que marcaram a retomada das sessões plenárias da Câmara Municipal de Fortaleza, na última terça-feira (06). Após o recesso parlamentar, a vereadora Eliana Gomes (PCdoB) utilizou o espaço para pedir que mais ações e projetos sociais sejam realizados, especialmente, nas regiões em que estão os conjuntos habitacionais do projeto Minha Casa, Minha Vida.
Fracasso de políticas prisional e de segurança pública – incluindo a guerra às drogas – superlota prisões e fortalece facções geradas nos presídios, atualmente em disputa, explica autora de livro sobre o PCC.
Uma série de assassinatos nos Estados Unidos pareciam ser estranhos – mas uma investigação da ProPublica, o grupo de jornalismo de investigação sem fins lucrativos, liga todos a um grupo neonazista: a Atomwaffe Division
Em entrevista, Daniel Misse, professor do Instituto de Estudos Comparados de Administração de Conflitos, do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), falou sobre o aumento da letalidade da polícia militar a partir de 2015 e também sobre a orientação da política de Segurança Pública do estado do Rio que, após a crise política e econômica, intensificou a violência.
O avanço da violência no estado, com ações diretas das facções criminosas, é a ponta do iceberg de uma estrutura carcerária que pede socorro do Ceará. Um dia depois da maior chacina já realizada no estado, que vitimou 14 pessoas em Fortaleza, a cadeia pública de Itapajé foi o cenário de nova barbárie, onde ocorreram 10 mortes.
O ano de 2018 começou violento para a população cearense e também para os jornalistas que, no atual contexto do recrudescimento da crise na segurança pública, enfrentam dificuldades para exercer a profissão. O Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) registra, já em janeiro, pelo menos quatro episódios de violência contra repórteres e equipes de jornalismo.
Chacinas nas ruas e massacres em presídios motivados por brigas entre facções criminosas rivais já se tornaram rotina no Brasil. Pelo segundo ano consecutivo o país vive um mês de janeiro sangrento com as tradicionais imagens de corpos mutilados, manchas de sangue no chão e parentes desesperados em busca de informações. Ano passado ocorreu no Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Acre. Este ano Goiás e Ceará foram palco da violência.
A afirmação é de Riad Tabara, membro de uma coligação pró-governamental que está a participar no Congresso de Diálogo Nacional. Com o encontro, que termina nesta terça-feira (30) na cidade russa de Sochi, os promotores pretendem fazer avançar o processo de resolução política na Síria
A violência contra jornalistas diminuiu em 2017, em comparação com 2016, mas foram registrados 99 casos de agressões contra a categoria, número considerado muito elevado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Também preocupa o fato de terem crescido, mesmo num quadro geral de queda, os casos de censura e de violência contra a organização sindical dos trabalhadores.