O Tribunal Regional de Virginia, nos Estados Unidos, acatou a liminar ingressada pelo governo norte-americano que exige da rede social Twitter detalhes sobre pessoas envolvidas com o site Wikileaks. O tribunal informou ter requisitado os nomes de usuários, os endereços, o histórico de conexões, os números de telefone e os detalhes de pagamento. Os principais investigados são o fundador do Wikileaks, Julian Assange, e a deputada Birgitta Jónsdóttir, da Islândia.
Nyon é uma pequena cidade na Suíça, localizada ao norte de Genebra. Tem uma história bastante antiga – dizem que foi fundada pelos romanos –, mas sua notoriedade contemporânea está associada ao fato de ser a sede da União das Federações Européias de Futebol, a célebre UEFA. Falando em termos de futebol, a cidade com apenas 17mil habitantes foi o cenário de um gol contra a diplomacia norte-americana.
Por Iroel Sánchez, no blog La pupila insomne
Julian Assange sequer jornalista é, mas as revelações que tem trazido à tona pelo WikiLeaks têm balançado o jornalismo de todo o mundo. Afinal, o WikiLeaks suscitou, no mínimo, uma revolução no campo diplomático através da internet. Teria, portanto, iniciado a primeira ciberguerra? Para o professor de comunicação Alberto Efendy Maldonado, "a cultura colaborativa tem mostrado, nos últimos 16 anos, sua incomensurável força. Hoje ela é um aspecto central dos novos poderes comunicativos e sociais".
Não vale a pena discorrer sobre as boas ou más intenções daqueles que nos trazem um pedaço da verdade. Agradecer e ponto. A verdade é sempre revolucionária.
Por Enrique Ubieta, em La Isla desconocida
Documentos secretos divulgados pelo site WikiLeaks e publicados pelo jornal norueguês Aftenposten mostram que Israel teria entre 10 e 12 minutos para reagir a um ataque de mísseis do Irã contra o país.
O professor Clifford Andrew Welch, do curso de história da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desmentiu a reportagem do jornal O Globo publicada no domingo (19). No texto, Welch é apresentado como fonte de informações sobre a existência de espiões do MST dentro do Incra e suposta prática dos assentados “de alugar a terra de novo ao agronegócio” em telegramas remetidos por diplomatas estadunidenses no Brasil, divulgados pelo Wikileaks.
Manifestação a favor de Assange, em Barcelona. "Guardiães dos direitos das mulheres" na imprensa liberal britânica apressaram-se a condenar o fundador da Wikileaks. Na verdade, de todas as vezes que é envolvido no nosso sistema de justiça, os seus direitos individuais fundamentais têm sido violados.
Editorial do diário norte-americano lembra que a organização não foi condenada por qualquer crime, e que sequer o Ministério da Justiça a processou. E se fosse um jornal a ser bloqueado? – questiona.
Julian Assange, criador do Wikileaks, revelou neste domingo (26/12) em entrevista ao jornal britânico Sunday Times que assinou um contrato de cerca de US$ 1,5 milhões (aproximadamente R$ 2,5 milhões) para escrever sua autobiografia. Segundo o australiano, isso o ajudará a se defender contra as acusações de crimes sexuais na Suécia e a manter o Wikileaks no ar.
De acordo com documentos diplomáticos dos Estados Unidos revelado pelo Wikileaks, o presidente italiano, Silvio Berlusconi e Massimo D’Alema, ex-primeiro-ministro e líder do Partido Democrático, compartilham da mesma visão de desconfiança da magistratura da Itália.
O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, afirmou em uma entrevista que "muito provavelmente" seria assassinado em uma penitenciária dos Estados Unidos, caso fosse extraditado ao país. Ele está atualmente no Reino Unido, onde chegou a ser preso a pedido de autoridades suecas, que o acusam de crimes sexuais. Os advogados do ativista temem que as autoridades americanas estejam preparando uma acusação espionagem contra ele.