O Vaticano classificou em 1973 de propaganda comunista os relatórios dos massacres realizados pelo ditador chileno Augusto Pinochet, segundo documentos diplomáticos e de inteligência americanos da época divulgados nesta segunda-feira (8).
O fundador do WikiLeaks Julian Assange responsabilizou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo aumento do poder das companhias de vigilância e espionagem massiva na internet durante os recentes anos. Assange falou do tema em entrevista para a revista francesa L’Express.
O soldado estadunidense Bradley Manning reconheceu ser a fonte do maior vazamento de segredos de Estado na história dos EUA. Manning repassou informações oficiais secretas ao site Wikileaks e declarou que sua motivação foi a favor da transparência oficial com a intenção de detonar um debate público sobre a política externa e militar de seu país.
Bradley Manning declarou-se culpado em 10 acusações, entre as quais posse e comunicação deliberada a pessoa não autorizada de todos os principais elementos do que se conhece como documentos vazados por WikiLeaks. A pena, se for condenado pelos crimes que confessa ter cometido, pode chegar a 20 anos de prisão.
Por Marjorie Cohn*, no Countercurrents
Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que os Estados Unidos tentaram derrubar o presidente venezuelano Hugo Chávez utilizando estudantes e tentando forjar uma revolução contra o mandatário. Os dados são de duas empresas estadunidenses que funcionaram, na Venezuela, como braços privados da CIA.
Em entrevista à Carta Maior, concedida na embaixada do Equador no Reino Unido, Julian Assange fala sobre seu novo livro, que está sendo publicado no Brasil, e analisa o atual momento da mídia mundial.
Por Marcelo Justo, na CartaMaior
Os Estados Unidos fizeram um esforço de bastidores para unir a oposição venezuelana e tentar tirar Hugo Chávez do poder nas eleições de outubro de 2012, revelam documentos vazados pelo site Wikileaks.
Em entrevista à Carta Maior, concedida na embaixada do Equador no Reino Unido, Julian Assange fala sobre seu novo livro, que está sendo publicado no Brasil, e analisa o atual momento da mídia mundial.
A Internet está se transformando no maior instrumento de vigilância já criado e a liberdade que ela representa estaria seriamente ameaçada. A avaliação é de Julian Assange, criador do Wikileaks e que, há sete meses, vive na embaixada do Equador em Londres. Para ele, a web redefiniu as relações de poder no mundo, se transformou no “sistema nervoso central hoje das sociedades” e chega a ser mais determinante que armas. O problema é que esse poder está agora se virando contra as populações.
O jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, afirmou nesta quarta-feira (30), em Londres, que planeja se candidatar para uma vaga no Senado australiano em 2013. A informação foi confirmada por Kristinn Hrafnsson, representante do Wikileaks, ao site Russia Today.
Os Estados Unidos não fazem nada para castigar os culpados dos crimes de guerra e fraude do Wall Street, no entanto se dedicam a demonizar quem os denuncia.
Por Glenn Greenwald, em Guardian
O soldado norte-americano Bradley Manning, acusado de passar 700 mil páginas de informações confidenciais ao site Wikileaks, obteve nesta quarta-feira (9) uma redução de 112 dias em qualquer sentença que possa vir a receber.