O soldado Bradley Manning, acusado de fornecer arquivos secretos dos Estados Unidos ao WikiLeaks, foi condenado nesta quarta-feira (21) a 35 anos de prisão. Do tempo de prisão, será descontado o tempo que o soldado já passou preso mais 112 dias, segundo a juíza Denise Lind. Ele sofrerá uma dispensa desonrosa do exército, de acordo com a juíza.
A juíza militar Denise Lind anunciou que a sentença sobre o soldado Bradley Manning, responsável pelo vazamento de mais de 700 mil documentos secretos para o site WikiLeaks, será divulgada nesta quarta-feira (21) às 10 horas de Washington (11 horas de Brasília), segundo afirmaram organizações presentes na audiência.
O soldado estadunidense Bradley Manning, condenado no mês passado por ter passado uma enorme quantidade de documentos à WikiLeaks, disse lamentar as suas ações e ter prejudicado os Estados Unidos. A declaração desta quarta-feira (14) foi a primeira em que Manning lamentou publicamente a ação de maior fuga de informação classificada da história dos EUA, e pela qual foi preso em 2010.
Julian Assange, fundador da organização de divulgação de documentos diplomáticos e militares secretos WikiLeaks, afirmou neste domingo (11) que a população mundial está em dívida para com o analista informático Edward Snowden, que aponta como responsável pela reforma do programa de espionagem anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta sexta-feira (9).
Um tribunal militar dos Estados Unidos condenou nesta terça-feira (30) o soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks sobre as guerras no Iraque e Afeganistão, foi inocentado da acusação de traição ou "conluio com o inimigo". Mas Manning, de apenas 25 anos, foi considerado culpado de cinco acusações de espionagem, cinco de furto, uma de fraude eletrônica e outras infrações militares, o que pode chegar a somar 136 anos de dentenção.
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse nesta segunda-feira (29) que, se o soldado norte-americano Bradley Manning for declarado culpado de "ajuda ao inimigo" por vazar informações confidenciais dos Estados Unidos, será aberto um precedente muito sério que levará ao fim do jornalismo investigativo.
O analista político Katu Arkonada reflete sobre o conflito diplomático desatado após as negativas dos países europeus, que fecharam seus espaços aéreos ao avião do presidente boliviano Evo Morales pela suspeita de que o ex-agente da CIA, Edward Snowden estivesse a bordo. Ele destaca os dois momentos distintos pelos quais atravessam, do ponto de vista geopolítico, os continentes europeu e latino-americano.
Por Juan Manuel Karg*, no Brasil de Fato
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, revelou nesta terça-feira (2) a descoberta de um microfone oculto na embaixada do país em Londres. No local está asilado há pouco mais de um ano o fundador do Wikileaks, Julian Assange, contra a vontade das autoridades britânicas.
A Comissão Eleitoral australiana, órgão que regula o sistema eleitoral do país, aprovou nesta terça-feira (2) o registro do Partido WikiLeaks que, com essa decisão, está autorizado a concorrer formalmente à eleição legislativa marcada para 14 de setembro.
Para o presidente equatoriano Rafael Correa, sobre o ex-funcionário da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden, que revelou informações sobre um programa de espionagem, o verdadeiro problema é a denúncia do talvez maior caso de espionagem da história da humanidade, informou o diário oficial El Ciudadano, nesta segunda (1º/7). Julian Assange, também perseguido pelas revelações de “segredos diplomáticos” através do WikiLeaks, disse que Snowden poderá fazer mais revelações.
Edward Snowden e Bradley Mannig, que revelaram mega-espionagem sobre cidadãos? Ou Obama, que prometeu fazer governo mais transparente da História
Por Julian Assange, no Wikileaks
Nesta quarta-feira (19), completa um ano da chegada do jornalista Julian Assange à Embaixada do Equador em Londres. As perspectivas para a resolução do impasse diplomático e político não são animadoras, como reconheceu o próprio fundador do WikiLeaks, nesse final de semana, quando disse estar disposto a permanecer "mais cinco anos no local", se for preciso.