Israel ameaça retomar Gaza e assassinar gabinete palestino

Em um movimento de crescente pressão contra a Palestina, justificado nas atividades do Hamas, um importante comandante militar israelense revelou que o país prepara planos para reocupar a Faixa de Gaza. Um influente deputado de Israel ta


Autoridades afirmam que não há planos imediatos para lançar um ataque contra o atual governo palestino, dominado pelo grupo Hamas, classificado como terrorista pelo governo israelense e pelos Estados Unidos. Os comentários traduzem o crescente movimento de pressão de Israel sobre o grupo.
"Se o preço a pagar ficar insuportável como resultado dos ataques, então teremos de tomar todas as medidas, incluindo ocupar a Faixa de Gaza", disse o general Yoav Galant, chefe do comando sul de Israel, a um jornal local. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que a retomada de Gaza seria um "erro fatal". Israel retirou-se de Gaza no ano passado, pondo fim a 38 anos de ocupação.
As tensões na região atingiram um novo ponto máximo na última quinta-feira quando o Hamas anunciou a formação de uma nova força armada oficial que será comandada por Jamal Abu Samhadana, atualmente líder de um grupo tido como responsável por diversos ataques contra Israel. Samhadana é considerado foragido e é procurado pelas autoridades israelenses.
Em resposta, o presidente Abbas declarou nulo o decreto do Hamas. Abbas foi eleito para a Presidência palestina numa eleição diferente da que levou o Hamas ao poder. O presidente e o grupo radical estão batendo de frente desde que o Hamas conquistou maioria no Parlamento.
A tentativa do Hamas de criar uma nova força de segurança tem sido interpretada como uma resposta à movimentação de Abbas para centralizar o controle das forças policiais existentes. Mas o presidente reagiu com precaução à noção de uma polícia paralela, formada por extremistas e chefiada por um militante procurado.

Nesta sexta-feira, Abbas emitiu um decreto presidencial anulando a medida do Hamas. Em sua carta, o presidente diz: "Ficamos sabendo pela mídia que o Ministério do Interior emitiu decisões que violam a lei".

Da Redação,
Com agências