11º CECUT/SP elege nova direção estadual da entidade

Terminou na noite de sexta-feira (12/05) a eleição que definiu a nova direção da CUT/SP, que conduzirá a entidade até 2009. Edílson de Paula, químico de São Paulo e membro da Articulação Sindic

Em segundo, ficou a Chapa 1 — “Resgatar a autonomia para derrotar o neoliberalismo”, encabeçada pelo bancário Edson Carneiro (da corrente Frente de Esquerda Socialista — FES), com 10,1%, totalizando 77 votos. Participaram da votação 769 delegados e delegadas. Houve cinco votos foram nulos e um em branco.

A vitória da Chapa 2 foi comemorada pelos dirigentes que formarão a nova direção. “Nossa meta é fortalecer a unidade no movimento sindical, e vamos trabalhar para alcançar esse objetivo”, disse João Batista Gomes, servidor municipal de São Paulo, que representa a corrente “O Trabalho”.

Marcos Emílio, novo secretário de Políticas Sociais da CUT/SP e da Corrente Sindical Classista (CSC), disse que o Congresso Estadual aconteceu em um momento importante da conjuntura. “A nossa responsabilidade é elevar a conscientização da classe trabalhadora e lutar para vencer essa política neoliberal instalada no nosso Estado. Temos que fazer com que o Estado de São Paulo volte a ser uma grande locomotiva”, disse.

A CSC também elegeu os sindicalistas Helifax Pinto, presidente do Sintaema e coordenador estadual da CSC; José Carlos Souza e Silva, da oposição dos Condutores; e Paulo José Nobre, do Simpro Campinas.

Reeleito, Edílson de Paula, fez um discurso emocionado e agradeceu a todos os ramos da CUT pelo apoio à sua candidatura. “Foram três anos de muita tensão, mas o importante é que conseguimos vencer todos os obstáculos e quebramos paradigmas, fortalecendo o projeto da CUT Cidadã, de luta e de massa”, afirmou. “Nosso desafio agora é continuar nesta linha, combatendo as políticas neoliberais, comandadas pelo bloco PSDB e PFL, que fizeram com que o maior Estado da federação retrocedesse”.

De acordo com o presidente da entidade, é preciso eleger, no pleito de 2006, “candidatos que tenham um projeto político que atenda os interesses da classe trabalhadora”.