Militantes do MLST são indiciados por lesões corporais
A 10ª Vara da Justiça Federal recebeu da Polícia Federal, nesta terça-feira (20/06), o inquérito que indicia 115 militantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) pelas ações que termina
Publicado 20/06/2006 22:09
Na lista dos 73 novos indiciados, consta um casal que não participou da depredação, mas teria preparado a ação durante 15 dias e reservado o auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) para a reunião em Brasília: Joaquim Ribeiro, secretário nacional do MLST, e Gladys Rossi.
"Apesar de duas tentativas de ouvir o casal, eles não compareceram à PF para esclarecer os fatos. Em tese, se tiveram conhecimento de que o MLST viria para Brasília, procuraram e reservaram o auditório da Contag, fizeram a reunião e planejaram a invasão, há no mínimo o entendimento de que essas pessoas têm algo que interessa à atividade policial", declarou Carlos Henrique Maia, delegado da PF.
Agora que o inquérito foi entregue, cabe à Justiça definir se aceita o pedido da PF de manter em regime de prisão preventiva os 42 integrantes presos em flagrante, entre eles Bruno Maranhão, líder do MLST.