Vidigal ganha apoio de Lula e de líderes do PT para disputar o Governo do Maranhão

Após quase três meses de deixar a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e assumir a missão de disputar o Governo do Maranhão, o ministro Edson Vidigal retornou ao Planalto Central. Foi muito promissor o r

Após quase três meses de deixar a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e assumir a missão de disputar o Governo do Maranhão, o ministro Edson Vidigal retornou ao Planalto Central. Foi muito promissor o reencontro e mostrou o prestígio de Vidigal junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos ministros do governo Lula e aos principais expoentes do Partido dos Trabalhadores (PT).

Na sala vip montada no Minas Brasília Tênis Clube para a convenção nacional do PT, Vidigal conversou com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), Nelson Machado (Previdência), Walfrido Mares Guia (Turismo), Marina Silva (Meio Ambiente), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Fernando Hadad (Educação) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini. Todos buscavam informações sobre a campanha eleitoral no Maranhão. O vice-presidente da República, José Alencar, tratava o ex-presidente do STJ como “o nosso governador maranhense”.

Acompanhado da deputada Terezinha Fernandes, candidata a vice-governadora; do presidente do PT-MA, Domingos Dutra; da deputada estadual Helena Heluy, e do ex-prefeito de Imperatriz Jomar Fernandes, o ministro Vidigal circulou com desenvoltura pelos bastidores da convenção petista. Quando o presidente Lula chegou ao local da convenção, Vidigal mereceu mais afagos.

O candidato da coligação PSB, PT e PCdoB apresentou Dutra e Helena Heluy ao presidente Lula. Depois, poses para as fotos. No mesmo local, Eurídice Vidigal conversava com a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva sobre o Maranhão. E a festa estava apenas começando.

No palco onde foi montada a mesa oficial da convenção o ator Celso Frateschi, mestre-de-cerimônias, convidava os candidatos aos governos estaduais do PT ou apoiados pelo partido. Vidigal adentrou e foi saudado pela militância petista que se aglomerava no ginásio de esportes.

Mapa do Brasil – Bastante emocionado, durante o discurso no qual anunciou à militância a candidatura à reeleição, o presidente Lula deixou claro que os candidatos aos governos estaduais que subiram ao palco receberão o seu apoio. Na prática, Lula defendeu que os companheiros sejam eleitos para que possa fazer mais pelo Brasil em seu segundo mandato.

Vidigal e Dutra viram na colocação do candidato à Presidência da República todos os ingredientes da parceria que será alinhavada. E um sinal já havia sido dado minutos antes por Berzoini no sentido de que para a coligação o importante não era apenas reeleger o presidente Lula, mas ter governadores fortes e que sejam líderes. “Não são líderes ocasionais, de alianças momentâneas, mas aqueles com os quais o presidente Lula possa efetivamente contar não só no trabalho administrativo, mas também na ação do apoio político. E o perfil que o Maranhão encontra para esse próximo desafio é o de Edson Vidigal”, disse o ex- presidente do STJ.

As eleições de Lula e Vidigal permitirão que o Maranhão seja efetivamente incluído no mapa do Brasil. Isso porque as prioridades de um segundo governo Lula passam pela ampliação do atendimento das questões sociais. Para um estado tão carente, que nas últimas quatro décadas foi largado ao relento, essa proposta é vista como sendo um dos ingredientes para trazer melhores condições de vida ao povo maranhense, inclusive com a inversão dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).