Brasil gerou 129 mil empregos em agosto, anuncia Marinho

Pelo oitavo mês consecutivo, cresceu o nível de emprego com carteira assinada no país. Em agosto foram gerados 128.915 postos de trabalho. O número, do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foi anunciado nesta segunda-feira (18) pelo o mini

Marinho disse que o Brasil criou a base para ingressar num período de crescimento sustentável.  “Reduzimos nossa dependência externa, o que nos ajuda a ter uma boa expectativa. É preciso dar seqüência ao processo de redução de juros para sermos capazes de levar o país, em 2007, aos esperados 5% de crescimento. Para isso, temos que investir em infra-estrutura de modo a expandir a capacidade de produção e a geração de emprego e renda, sempre com investimento social”, concluiu.



Em agosto, quase todos os setores mostraram expansão no emprego. O de melhor desempenho foi o de Serviços, com a geração de 64.668 postos de trabalho. Em seguida, estão o comércio, com a abertura de 30.192 vagas, e a indústria de transformação, com geração de 28.788 postos.  A única exceção foi a Agricultura, que eliminou 13.727 vagas. Isso se deve a fatores sazonais associados à entressafra no centro-sul do país.



10 dos 12 ramos industriais empregaram



Houve crescimento do emprego em dez ramos industriais, dos doze que compõem o segmento. A indústria de produtos alimentícios gerou 15.553 empregos com carteira assinada. Em segundo lugar vem a indústria têxtil, com 3.489 postos e a indústria química, com 3.253 vagas.  O setor calçadista continua em processo de recuperação: em agosto, gerou 2.726 empregos. Os ramos que registraram queda foram o da indústria da borracha, fumo e couros (-3.295), em função de fatores sazonais, e o da indústria de material elétrico e comunicação (-1.400), devido ao enxugamento do quadro de pessoal de grandes empresas, que apostaram na Copa do Mundo.



De janeiro a agosto de 2006, o setor que mais criou empregos foi o de serviços: +441.615 postos, seguido da indústria de transformação, responsável pela geração de 264.663 postos. Em terceiro lugar, no acumulado do ano, está a agricultura, que gerou 205.602 empregos.



Saldo positivo em todos os estados



Em termos geográficos, o Caged aponta crescimento em todas as unidades da federação, destacando-se São Paulo (+42.291 postos), Minas Gerais (+10.547 postos), Pará (+7.852 postos) e Paraná (+7.258 postos). A Região Sudeste foi a que mais gerou empregos com carteira: 63.021, seguida da Região Nordeste (+32.654), Sul (+14.756), Norte (+12.067) e Centro-Oeste (+6.417).



A região metropolitana que mais gerou empregos foi a Grande São Paulo (+28.101), seguida pela Grande Belo Horizonte (+17.373).  Os municípios mais bem colocados no Caged foram São Paulo (+14.190), Fortaleza (+5.895) e Belém (+5.502). Nos meses anteriores, o maior número de postos estava concentrado no interior, em função do desempenho do ciclo agrícola.



Com MTE