Agnelo Queiroz convoca militância para segundo turno

O deputado Agnelo Queiroz (PCdoB-DF), detendor de mais de meio milhão de votos nas eleições de 1o de outubro, quando concorreu para o Senado Federal, já está convocando “a aguerrida militância e a todos os amigos e apoiadores da já memorável campanha a

Ele esteve, junto com as demais lideranças políticas da região, na primeira plenária da campanha do segundo turno da coligação “A Força do Povo”, em Brasília, na noite desta quarta-feira (4). O evento reuniu mais de mil pessoas e definiu os principais eventos de rua para campanha. Nesta sexta-feira (6), haverá caminhada pelo Plano Piloto e plenária da juventude.


 


O parlamentar comunista, anunciou que “conquistaremos este objetivo com nossa força revigorada ao limite das nossas possibilidades, aproveitando todos os espaços e conquistando mais e mais combatentes deste justo combate”.


 


Para Agnelo Queiroz, os votos por ele recebido na disputa com Joaquim Roriz, velho cacique do PMDB no DF, numa disputa apertada, demonstram “o desejo de mudança no perfil político do Distrito Federal”, afirmou, acrescentando que “esse foi o principal recado da nossa população através do processo eleitoral ora encerrado”.


 


O mote da campanha eleitoral, segundo Agnelo, foi entendido por quase a metade da população do DF. A campanha ao Senado Federal foi montada no argumento da necessidade de mudança do perfil dos políticos do DF, que está dominado há décadas pela direita, liderada por Joaquim Roriz. 


 


Entusiasmo


 


Para o líder comunista, a campanha pela reeleição de Lula no segundo turno permite “a continuidade do processo de libertação das amarras que nos prende ao atraso e à submissão ao expansionismo das grandes potências”. Ele conclama a militância, com palavras de entusiasmo: “Todos contra a injusta concentração de renda que aumenta o grande fosso entre uma pequena minoria da população e a grande maioria historicamente dominada por 500 anos de perverso elitismo”.


 


Ao mesmo tempo que agradeceu a contribuição da militância e dos amigos,  Agnelo denunciou as dificuldades do enfrentamento do poder econômico “que de tudo faz contra as propostas com base na ampliação da democracia e da justiça social”. Para ele, as dificuldades se multiplicam na medida em que “a nossa luta está sedimentado na ética e na subordinação aos interesses da coletividade, cuja maior expressão está nas demandas populares”.


 


Para Agnelo, o fato de não ter conquistado o mandato de Senador não representa derrota. Ele disse que “tenho razões para acreditar que estaremos juntos em muitas outras lutas e que estamos apenas começando, emprestando a máxima dos revolucionários chineses dos meados do século passado – “o início de uma grande marcha é feita pelo primeiro passo”.


 


De Brasília
Márcia Xavier