Rio Grande do Sul

Segurança: entidades repudiam pacotaço de Yeda

O congelamento de salários e a suspensão de vantagens adicionais aos servidores estaduais, propostas pela governadora eleita Yeda Crusius, foram repudiados ontem pelos representantes dos servidores da Segurança Pública. Ontem à tarde, o futuro secretár

Publicado 28/12/2006 10:32 | Editado 04/03/2020 17:12

O presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da BM, Aparício Santellano, afirmou que ''a valorização dos policiais fica mais uma vez no discurso''. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da BM, Leonel Lucas, explicou que o orçamento da Segurança já é insuficiente e que a entidade não aceitará o congelamento.

O presidente em exercício da Associação dos Oficiais da BM, tenente-coronel Jorge Penna Rey, criticou as medidas e o corte de direitos adquiridos, que ''não podem ser suprimidos em lei''. O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil, Isaac Ortiz, avaliou que é inadmissível atingir quem ganha menos, já que o RS teria o menor salário do país.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, Adroaldo Rodrigues, as medidas ''não devem ser apenas para o Executivo, mas também para o Legislativo e Judiciário''. A presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto-Geral de Perícias do RS, Cláudia Bacelar Rita, afirmou que a suspensão do pagamento de direitos aos servidores é inconstitucional. O presidente do Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares do Serviço Penitenciário, Flávio Berneira Júnior, acredita que reduzir o custeio prejudica a Segurança. Para o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado, Luiz Heitor França, a situação das finanças é grave, mas não deve penalizar ainda mais a Segurança Pública.

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