Deputados federais do Maranhão se dividem para a eleição da Câmara Federal

Os 18 deputados federais maranhenses deverão seguir caminhos distintos na eleição para a mesa diretora da Câmara Federal. Alguns dizem que votarão com o partido, mas há rebeldes dentro da bancada.

Publicado 17/01/2007 12:59 | Editado 04/03/2020 16:48

A bancada federal do Maranhão marcha dividida para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para a próxima legislatura que se inicia no dia 1º de fevereiro. Pelas contas do deputado federal diplomado Flávio Dino (PC do B), hoje ninguém tem maioria absoluta na disputa para a presidência e a situação deve se complicar ainda mais com o lançamento de uma terceira candidatura, o que deve ocorrer nos próximos dias.

A eleição da Mesa se desembaraça numa votação secreta, permitindo que a surpresa seja um fator palpável. Por outro lado, é possível fazer um prognóstico antecipado sobre o resultado a partir da declaração de votos.

Em relação à bancada maranhense pode se aferir uma tendência entre os 18 deputados federais eleitos e reeleitos em outubro do ano passado para uma das duas candidaturas já lançadas: Aldo Rebelo (PC do B) e Arlindo Chinaglia (PT). Embora, por questões de estratégia e de olho na máquina administrativa federal, alguns deputados não quebrem o segredo do voto.

O deputado federal reeleito Gastão Vieira (PMDB) é um dos que já tem definição do voto. Acompanhará a tese de fazer aliança com o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já apresentada pela direção nacional peemedebista como questão fechada. O PMDB vislumbra como vitoriosa a candidatura do petista Arlindo Chinaglia.

A decisão foi assunto de reunião nacional do partido na semana passada que contou com a participação de Gastão Vieira. O acordo seria de dividir a legislatura, alternando a presidência entre o PMDB e PT, cabendo dois anos para cada um dos partidos da base do governo.