Greve em Alagoas completa uma semana e pára governo tucano

Já dura sete dias a greve geral dos servidores públicos de Alagoas. As áreas de saúde, educação e segurança estão paradas desde terça-feira (16), em protesto contra a política neoliberal do governador Teotônio Vilela (PSDB).

A situação começou depois que Vilela mandou suspender todos os reajustes que concedidos em governos anteriores ao seu e suspendeu a contratação de novo pessoal. Empossado no primeiro dia deste mês, o tucano já demonstrou, assim, as linhas de sua política.


 


As medidas, segundo o governo, foram adotadas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e não extrapolar o teto para gastos com o funcionalismo público. Os servidores, no entanto, não aceitaram o argumento e partiram para a greve.


 


Nesta segunda-feira (22) o Sindpol (Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas) realizará uma assembléia geral para discutir a proposta feita pelo governo. A proposta de Vilela é pagar os reajustes e gratificações em oito dias para os servidores da saúde e policiais civis – e em 30 dias para os servidores da educação.


 


Os grevistas têm reunião agendada com o governador no Palácio República dos Palmares, nesta terça-feira (23), às 10 horas. A sede da Secretaria da Fazendo de Alagoas está parcialmente ocupada pelos grevistas desde o início da crise. No domingo (21), representantes dos servidores, do Ministério Público e do governo se encontraram para discutir a desocupação, mas não houve acordo.